quinta-feira, 5 de abril de 2012

A natureza para gerar riqueza

EDUARDO LUIZ SOINSKI




Não é de hoje que economistas e ambientalistas são “arqui-inimigos”: economistas visam o crescimento e desenvolvimento econômico, enquanto ambientalistas se preocupam em preservar a natureza, fontes de energia, recursos naturais e assuntos ligados à proteção do meio ambiente. Ambos tentam trabalhar em conjunto, um modismo atual da sustentabilidade, onde o equilíbrio é sempre instável entre crescimento e ambiente saudável. Sendo assim, para eles, trabalhar sozinhos rende mais frutos.




Desde a antiguidade o homem para se desenvolver utiliza os recursos naturais a seu favor como fonte de transformação do seu trabalho. Mas há quem diga que o homem pode conviver em harmonia com a natureza e aproveitar seus recursos sem prejudica-la. Esse homem é o índio, o qual continua sendo índio desde a antiguidade e continua vivendo do mesmo jeito até hoje, excetuando os que foram para as cidades grandes, em alguns casos.

Na idade média, florestas e mais florestas foram derrubadas para a construção de navios, os quais navegavam além-mar, descobrindo novas terras e povos, criando novas rotas de comércio e “intercâmbio” de produtos por todo o mundo.  Durante a Revolução Industrial, o meio ambiente pagou um preço caro pelo avanço tecnológico e foi cada vez mais agredido pelo crescimento desenfreado do capitalismo. Indiferente de partir da iniciativa privada ou pelo Estado, as vantagens e confortos adquiridos por esse processo foram da população como um todo, porque o que é produzido tende a ser consumido.

Nessa nova era de proteção ambiental, qualquer produção envolve desperdícios que, de uma forma ou de outra, agridem a natureza, só que a natureza não é um obstáculo para o progresso humano. Não podemos esquecer que uma vez que dela dependemos para sobreviver, não é nada mais justo do que tratá-la com mais respeito para preservar seus recursos que não são ilimitados. A política de conscientização coletiva, onde preservar o meio ambiente em que se vive deve ser à base de um pensamento vigente, e que cada um deve fazer sua parte para a preservação, tem que ser mais rigorosa dentro do sistema.  Outra questão importante para se tomar nota é o fato e a importância em destacar os instrumentos econômicos que agregam e inovam as políticas ambientais, e são de relativa importância ao ponto onde são criadas novas condições de preservar o meio ambiente e ao mesmo tempo tentar deter a Economia para não agir como bem entende. Assim a importância da Economia nas politicas ambientais tem que ser creditadas da mesma maneira que a conscientização em preservar o meio ambiente se faz jus em nossa sociedade.

Eduardo Luiz Soinski é aluno do curso de Relações Internacionais do Unicuritiba

Um comentário:

  1. Argumentos interessantes, ainda que minha linha de pensamento possa divergir em algumas partes.
    A aparente dicotomia nas relações entre os interesses de economistas e e ambientalistas tem se tornado cada vez menor. Considerando o fato de que os estudos econômicos buscam compreender alguns fatos sociais, propondo formas de otimizar o uso de recursos, incluindo os naturais, digo que o trabalho dos ambientalistas, na busca por preservar o meio ambiente, garante a manutenção da "matéria-prima" para os meios de produção estudados e propostos por economistas.
    O respeito à natureza nada mais é do que sinal de inteligência, uma ação que dará sustentabilidade às ações desta e de futuras geração, do contrário podemos presenciar uma definitiva catástrofe humana.

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