sábado, 31 de março de 2012

A diplomacia presidencial de Dilma



por Rafael Pons Reis e Janiffer Zarpelon


Há pouco mais de um ano da posse da presidente do Brasil, é raro encontrar analistas que afirmam que Dilma Rousseff conduz a inserção internacional do Brasil essencialmente diferente da do seu antecessor, Lula da Silva.
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Discursos de posse contam a História: o discurso de FHC no seu primeiro mandato - 1995

Etiane Caloy *

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Em Discursos de Posse Contam a História, a temática de Fernando Henrique Cardoso em 1995 mostrou preocupação com a extinção da miséria e da fome no Brasil. De acordo com FHC os eleitores demonstraram, com sua eleição, o desejo de apoio e continuidade do Plano Real. O presidente ressaltou ainda a base sólida construída nos dois anos do governo de Itamar Franco, no qual há a sua participação. Convocou o povo brasileiro a unir-se a ele para fazer as mudanças necessárias na sociedade brasileira.  Leia o discurso na íntegra:
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segunda-feira, 26 de março de 2012

Ainda sobre Bo Xilai e o retorno da Revolução Cultural






por Fernando Marcelino

O que explica a empresa oficial evitar qualquer comentário sobre o afastamento de Bo Xilai da liderança do Partido Comunista (PCC) em Chongqing? Para aqueles que se arriscam a dizer algo na mídia ocidental é comum encontrar primeiramente uma grande dificuldade de caracterizar o próprio Bo Xilai. Ele costuma ser chamado ao mesmo tempo de “conservador”, “radical”, “reformista”, “esquerdista”, “populista” e “neomaoísta”. A confusão é geral. É claro que é muito difícil saber o que está realmente acontecendo, mas podemos especular um pouco mais.
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quinta-feira, 22 de março de 2012

Estado Perfeito

Por Roberto Néri Piazera Gonzaga Filhoa
É uma prática comum criticar o próprio país e imaginar que as decisões políticas, econômicas, sociais deveriam ser outras e que o país poderia estar muito melhor. Pensando nisso, proponho a todos que idealizem seu país perfeito. Deixo aqui, de forma lúdica e utópica, minha concepção de um lugar bom de se viver.

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terça-feira, 20 de março de 2012

As regras do jogo: Brasil e os megaeventos esportivos




Camilla Hoshino



A história do futebol é uma triste viagem do prazer ao dever. Assim a trajetória desse esporte é resumida por Eduardo Galeano no livro “Futebol ao sol e à sombra”. Quem acompanha de perto o cenário do futebol, por mais apaixonado que seja, sabe bem a que o escritor se refere: atores trocam de papel a cada oferta recebida e a encenação, apesar da emoção, geralmente se assemelha à comédia. “O jogo se transformou em espetáculo, com poucos protagonistas e muitos espectadores, futebol para olhar, e o espetáculo se transformou num dos negócios mais lucrativos do mundo, que não é organizado para ser jogado, mas para impedir que se jogue” (GALEANO, 2009, p 10). Para os mandachuvas do esporte, mais do que beleza, as palavras de Galeano demonstram o segredo do sucesso, pois os verdadeiros protagonistas do futebol são aqueles que se mantém por trás das cortinas escrevendo o roteiro, ou melhor, as regras do jogo.
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domingo, 18 de março de 2012

AGRESSÃO INDIRETA: UMA AMEAÇA DIRETA PARA A SEGURANÇA ENERGÉTICA DO BRASIL


COLUNA: GUTENBERG TEIXEIRA E GUILHERME MAYER – AGRESSÃO INDIRETA: UMA AMEAÇA DIRETA PARA A SEGURANÇA ENERGÉTICA DO BRASIL

Prof. Gutenberg Teixeira
Os mega-campos de petróleo do Pré-sal impuseram ao Brasil uma preocupação com sua segurança energética que lhe obriga a observar com uma maior profundidade os fatores geopolíticos que podem influenciar ou ameaçar tal segurança.
Sendo a energia um elemento essencial para as relações internacionais, identificar os riscos e vulnerabilidades que podem afetar a exploração, sustentabilidade do abastecimento e o próprio controle sobre as reservas, torna-se um fator fundamental que não pode ser relegado a um segundo plano dentro do pensamento estratégico brasileiro.
Desde 2006 o Brasil deu ao tema da energia um status diplomático, sinalizando seguir a mesma lógica da segurança energética atualmente praticada pelos grandes consumidores de hidrocarbonetos: Estados Unidos, China e Europa.
A necessidade de garantir o bom funcionamento da exploração e distribuição energética conduz a uma complexa e necessária malha de segurança, que seja capaz de impedir a obstrução ou até mesmo a interrupção do fluxo de hidrocarbonetos ao nosso país. E que, além disso, consiga negar a apropriação destas reservas, seja ou não pelo uso da força (armada) de “potências estrangeiras” que, utilizando-se ou não da justificativa de nossa incapacidade em proteger e garantir a exploração e distribuição desses recursos energéticos, queiram assumir seu controle em nome de uma “segurança energética global” defensora de uma “internacionalização” do Pré-sal e de outras futuras descobertas.
Para melhor esclarecer essa problemática, bastaria recordar que a maior potência militar do planeta, além de não haver ratificado a Convenção de Montego Bay[1] (uma verdadeira constituição dos oceanos, onde o Brasil usa argumentos jurídicos para defender seu controle econômico e soberano sobre as reservas descobertas em alto mar), resolveu reativar sua IV Frota Naval, o que gerou certo desconforto na maioria dos países da América Latina. Essa realidade se soma a novos questionamentos dentro do Direito Internacional, mais precisamente no Direito do Mar, bem como sobre nossa soberania, e sobre os aspetos técnicos conectados com as distâncias entre nossa costa, o Pré-sal e outros possíveis campos por descobrir.
A principal ameaça aos recursos marinhos que o Brasil tem por legítimo direito e aos que planteia não seria a princípio por meio de uma agressão direta[2] de uma força armada estrangeira ou uma coalizão militar. Essa forma de agressão seria usada em último caso, ou quando já houvesse sido legitimada pela Comunidade Internacional, após um longo processo de desgaste da capacidade de resistência de nosso país perante às pressões internas e externas.
A apropriação dos recursos energéticos marinhos brasileiros por forças externas se basearia, em primeiro lugar, em uma ampla campanha midiática disseminativa da idéia de nossa total incapacidade de bem gerir nossos recursos energéticos. Uma campanha feroz poderia ser lançada por grupos internos aliados ao capital internacional e ao interesse de outros Estados que, com espaço garantido nos meios de comunicação, defenderiam a tese de nossa impossibilidade em explorar e preservar ao mesmo tempo os fundos marinhos. Assim, o apelo ao discurso preservacionista seria a primeira fase da agressão indireta de nossa soberania nacional.
A agressão indireta ocorre por meio de medidas aplicadas por um Estado ou um grupo de Estados que, sem implicar o uso direto da força armada, adotam fins contra a integridade territorial ou independência política de um Estado ou grupo de Estados. Esses fins seriam, por exemplo, organizar, ajudar, incitar, ou até mesmo financiar ou tolerar grupos comprometidos com ações armadas ou de sabotagem. Tudo isso, talvez, visando uma mudança de direção política pelo meio da violência apoiados por uma propaganda hostil e ideológica. Portanto a agressão indireta não passa de uma forma de intervenção de um país ou grupo de países nos assuntos internos de um ou mais países.
Partindo de uma propaganda hostil e ideológica, sempre apoiada por um ou mais Estados interessados, manifestações e paralisações seriam convocadas gerando medo e insegurança. Nesse intermédio, sabotagens na nossa estrutura de exploração – que gerariam verdadeiros desastres ecológicos – seriam vendidos pela propaganda como a confirmação da tese defendida, ou seja, da incapacidade e total falta de comprometimento do Estado brasileiro com o correto uso e exploração dos recursos energéticos de alto mar.
Para garantir a plena capacidade de exploração sem qualquer interferência, não bastam excelentes relações exteriores, investimento em alta tecnologia de exploração, respeito ao meio ambiente e uma armada naval capaz de defender o patrimônio de nossa Amazônia azul. Assim sendo, o problema da exploração, manutenção, e controle de nossos mega-campos deve mobilizar mais do que recursos diplomáticos, econômicos e militares. Necessitamos avançar no desenvolvimento e progresso de nossa democracia, e isso passa pela criação de um novo marco regulatório da mídia.
Para nossa própria segurança interna e energética, faz-se necessário – ou até essencial – que nossos meios de comunicação estejam verdadeiramente comprometidos com a nossa democracia, informando e não desinformando. Não falamos aqui de uma regulação vendida como censura pelos principais grupos de comunicação brasileiros. Falamos em interesse público, já que são uma concessão pública e, como tal, devem zelar pela liberdade de expressão e informação.
Vivemos em uma sociedade de manipulação midiática onde o poder concentrado de nossa mídia nativa é capaz de, com falsas premissas, desestabilizar qualquer governo.
A mídia brasileira ajudou a despolitizar e alienar o cidadão médio, e o utiliza como massa de manobra para obter benefícios imediatos que, em muitos casos, são contraditórios com os valores de uma sociedade democrática. Isso é mais perigoso do que qualquer ameaça externa, pois um povo sem massa crítica é incapaz de formular sua própria opinião e visão de mundo, colocando-se como potencial vítima de qualquer agressão, seja esta direta ou indireta, contra sua própria soberania. Afinal, quem controla os meios de comunicação controla as mentes.

[1] Tratado multilateral celebrado em Montego Bay, Jamaica, em 1982 sob os auspícios das Nações Unidas que define conceitos do direito internacional consuetudinário, mar territorial, zona econômica exclusiva e plataforma continental. Estabelece os princípios balisadores da exploração dos recursos marinhos vivos, do solo e subsolo.
[2] Agressão armada ou direta é a forma mais evidente de agressão, a mais grave, abarca o contexto da violência armada expandindo-se para abranger toda a forma violenta de pressão ilegítima com fins contrários a paz.



Disponível em: http://cenarioestrategico.com/?p=249



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quarta-feira, 14 de março de 2012

Estados Unidos, China e as mudanças na interdependência assimétrica após uma década de Guerra ao Terror


Estados Unidos, China e as mudanças na interdependência assimétrica após uma década de Guerra ao Terror, por Bruno Hendler


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Ao final de uma década de combates no Iraque e no Afeganistão, o aparato militar norte-americano volta-se para a Ásia oriental e Pacífico. O reforço da cooperação militar com a Austrália após a visita de Barack Obama em novembro de 2011 é um dos muitos sinais de que, com a morte de Osama Bin Laden, a China passa a ser o centro das atenções no Pentágono. Os rumos da relação sino-americana são incertos e as análises variam entre uma confrontação ao estilo Guerra Fria e uma cooperação econômica mutuamente benéfica. Quaisquer que sejam os cenários possíveis, é preciso constatar que os pressupostos desta relação foram alterados em favor da China na última década, e os custos da Guerra ao Terror para os Estados Unidos foram decisivos neste processo.
É bem verdade que o forte crescimento econômico chinês começou com a abertura promovida por Deng em fins dos anos 1970, e vinte anos depois o país já substituía o Japão como principal força motriz da economia asiática devido, em grande medida, à atração de investimentos e tecnologia de origem norte-americana. Mas os ganhos relativos do emergente tornam-se mais nítidos – e ocorrem mais rapidamente – quando as atenções e recursos da grande potência estão voltados para outros problemas, seja uma guerra ou uma crise econômica. Logo, existe alguma relação entre custos econômicos e políticos da Guerra ao Terror para os EUA e possíveis ganhos relativos da China? Em outros termos, de que forma a China se beneficiou com os custos dos EUA nas invasões do Iraque e do Afeganistão?
 A Guerra ao Terror expôs as fragilidades estruturais da economia norte-americana e acentuou a dependência de capital estrangeiro para financiar os déficits de seu balanço de pagamentos. Embora os gastos totais da guerra tenham representado uma parte pequena do PIB americano, boa parte deste custo, que chegou a cerca de dois trilhões de dólares em dez anos, foi custeado por capitais oriundos da compra de títulos americanos por governos estrangeiros – principalmente China e Japão. Ademais, o corte na arrecadação e o aumento das despesas públicas, promovidos pela administração de George W. Bush, levaram o Estado a um endividamento em relação ao PIB somente comparável à época da Segunda Guerra Mundial, ultrapassando 100% deste indicador em 2009 (BEA).
Enquanto isso, a China tornou-se um duplo pólo na economia mundial (MEDEIROS, 2008, p. 256) ao absorver as exportações asiáticas e, por meio de capitais e tecnologia estrangeiros, manufaturá-las nas Zonas Econômicas Especiais; e através de um keynesianismo desenvolvimentista (CARVALHO; CATERMOLA, 2009, p. 248) tornar-se o maior produtor e exportador de manufaturas do mundo, abastecendo os mercados de países desenvolvidos.
Assim, a intrincada interdependência econômica entre os EUA (devedor e consumidor de produtos chineses) e a China (credora da dívida norte-americana e dependente do consumo dos EUA) se intensificou na última década, passando de uma dependência quase total chinesa, nos anos 80, para uma dependência mútua menos assimétrica nos anos 2000. Joseph Nye (2009, p. 256), afirma que nenhum dos lados tem pressa em romper esta (nova) simetria de vulnerabilidades, e Wallerstein (2012) afirma que:
 Na situação em que o mundo se encontra hoje, a China tem um superávit significativo no balanço de pagamentos com os Estados Unidos. Mas investe muito deste saldo nos próprios títulos do Tesouro norte-americano, o que permite a Washington continuar a investir grandes recursos em suas múltiplas atividades militares no mundo todo (principalmente no Oriente Médio), assim como ser um bom consumidor de exportações chinesas.
 Portanto, em termos materiais a Guerra ao Terror acelerou a ocorrência de um outro tipo de MAD (ou destruição mútua assegurada, em inglês), agora entre EUA e China: a chamada MADE (ou destruição econômica mútua assegurada) que vincula as vulnerabilidades econômicas de ambos os países. A grande diferença é que a antiga MAD entre os EUA e a União Soviética, que pautou a Guerra Fria, era definida essencialmente em termos de capacidades militares, o “equilíbrio do terror”, enquanto que na atual MADE, a vulnerabilidade é medida em termos econômicos e seus impactos são tanto militares quanto propriamente econômicos.
Assim, Nalapat (2012) sugere que embora a economia norte-americana possa suportar um rompimento com a China, a União Européia não teria a mesma sorte e uma crise na Europa ocasionaria, por efeito dominó, uma crise maior na OTAN e nos EUA. De forma homóloga, a China teria seu projeto de desenvolvimento seriamente abalado em caso de rompimento de relações econômicas tanto com os EUA quanto com a União Européia.
 A peculiaridade da MADE em relação à antiga MAD é a vinculação das economias chinesa e norte-americana entre si e a relação destas com as capacidades políticas e estratégicas de ambos os países. Neste sentido, embora o Exército de Libertação Popular (ELP) da China não tenha condições de fazer frente ao poderio bélico norte-americano, o país asiático atingiu um estágio (quantitativo e qualitativo) de interdependência econômica pouco assimétrica com os EUA que torna extremamente custoso qualquer tipo de confronto armado direto entre ambos (NALAPAT).
Porém, os ganhos geopolíticos da China com a Guerra ao Terror não podem ser desprezados, embora sejam menos evidentes. O maior deles é a concentração em larga escala da máquina militar norte-americana na região do Grande Oriente Médio e o conseqüente investimento em forças de combate em terra para evitar o fracasso absoluto contra os insurgentes do Iraque e Afeganistão. Assim, a vizinhança imediata da China – a região Ásia-Pacífico – recebeu menos atenção das forças armadas dos EUA nos anos 2000 e foi palco de treinamentos da marinha chinesa e de articulações diplomáticas deste país com aliados tradicionais dos EUA. Segundo Lee (2011), o foco de Washington no combate ao terrorismo no Oriente Médio foi um alívio para os estrategistas chineses, que viram na invasão do Iraque e do Afeganistão, bem como no enfraquecimento da economia norte-americana, uma janela de oportunidade para projetar influência na Ásia e além.
A postura unilateral do governo Bush também enalteceu o papel da China na resolução de impasses estratégicos com o Irã e a Coréia do Norte, ou seja, ao isolar os países do chamado “eixo do mal”, Bush abriu espaço para a aproximação chinesa, tanto em termos econômicos quanto estratégicos, aumentando os desafios para seu sucessor. Daí os analistas mais alarmados verem na aquiescência da China quanto ao programa nuclear iraniano uma forma de contrabalancear os interesses norte-americanos no Oriente Médio e garantir um fornecedor fiel de petróleo em caso de um hipotético confronto por Taiwan.
Portanto, da MAD com a URSS à MADE com a China, o desafio norte-americano ganhou complexidade. É provável que a alteração na assimetria entre EUA e China ocorresse de qualquer forma, com ou sem Guerra ao Terror, devido às mudanças qualitativas da crescente interdependência econômica entre ambos. Mas não há dúvidas de que os custos financeiros arcados pelos EUA com as invasões do Iraque e Afeganistão, bem como os efeitos colaterais políticos e estratégicos, aceleraram esse processo.
Referências
Bureau of Economic Analysis (BEA). U.S. Department of Commerce. Disponível em:http://www.bea.gov/. Acesso em: 12/03/2012
CARVALHO, Cecília; CATERMOLA, Fabrício. Relações econômicas entre China e EUA: resgate histórico e implicações. Revista do BNDES: Rio de Janeiro, v. 16, n. 31, p. 215-252, 2009.
MEDEIROS, C. Desenvolvimento econômico e ascensão nacional: rupturas e transições na Rússia e China. In: ______; FIORI, José L.; SERRANO, Franklin. O mito do colapso do poder americano. Rio de Janeiro: Record, 2008.
Nye, Joseph S. Cooperação e conflito nas Relações Internacionais. São Paulo: Editora Gente, 2009.
WALLERSTEIN, Immanuel. China e Estados Unidos: bem além dos mitos. Disponível em: http://www.outraspalavras.net/2012/01/23/china-e-estados-unidos-bem-alem-dos-mitos/. Data de acesso: 28/02/2012; data de publicação: 23/01/2012.
Bruno Hendler é mestrando em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília –UnB, e bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior –  CAPES.

Disponível em: http://mundorama.net/2012/03/13/estados-unidos-china-e-as-mudancas-na-interdependencia-assimetrica-apos-uma-decada-de-guerra-ao-terror-por-bruno-hendler/comment-page-1/#comment-2783
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segunda-feira, 12 de março de 2012

Centenário da Morte do Barão do Rio Branco, Patrono da Diplomacia Brasileira.


por Rafael Pons Reis



José Maria da Silva Paranhos Júnior, mais conhecido como Barão do Rio Branco, é uma das maiores e mais notáveis personalidades da História do Brasil. Foi o principal responsável pela configuração territorial do país, o que lhe rendeu o status de herói nacional. Sua morte, em 10 de fevereiro de 1912, causou grande comoção. Na edição de 11 de fevereiro do jornal Gazeta de Notícias, podia-se ler: “Dizer do Barão do Rio Branco uma rápida impressão de dor, de luto, de lágrimas, quando o país inteiro soluça é bem difícil. E sua obra foi enorme e grandiosa". As autoridades declararam luto oficial e adiaram o Carnaval de fevereiro para abril.
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quinta-feira, 8 de março de 2012

A REALIDADE DA POBREZA BRASILEIRA

Juliana Pimentel Lago
Sthefani Michels Palha Fantinato



O Brasil possui um dos mais elevados graus de iniqüidade no mundo: comparado a cerca de 120 países (que contêm informações sobre grau de desigualdade), menos de 10% tem a desigualdade maior que a nossa.
Entretanto, quando se nota a distribuição acumulada da renda per capita, mais de 80% dos países tem desempenho inferior ao do Brasil. Assim o Brasil não é exatamente um país pobre, mas com muitos pobres; conseqüência da má distribuição de renda.

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quinta-feira, 1 de março de 2012

Conflito civil e seus condicionantes: um exame comparativo entre as experiências Somali e Queniana.


Por Gisele Passaura

         Dois vizinhos cujas realidades não poderiam ser mais distintas: de um lado a Somália, país considerado por muitos anos o mais falido do mundo e que há décadas encontra-se imerso em um interminável conflito civil; na direção oposta, o Quênia um dos poucos exemplos de estabilidade da região do nordeste africano. Como compreender, entretanto, que Estados tão próximos possam ter trilhado caminhos tão diversos?
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