Por Andréia Barcellos*
Em 1991 houve a primeira ofensiva norte-americana ao Iraque, autorizada pela Organização das Nações Unidas (ONU). Tendo como prerrogativa a anexação Iraquiana ao Kuwait, anunciada em agosto de 1990 por Saddam Hussein.
Diversas Resoluções foram aplicadas contra o Iraque, até que em 02 de Agosto 1990 tem-se a Resolução 660 condenando a invasão e estabelecendo soluções pacíficas. Porém ela não alcançou seus objetivos, e começou a ter uma pressão das potências ocidentais para que a ONU tomasse medidas mais drásticas. Por fim é dado o prazo de 15 de Janeiro de 1991 para que o Iraque retire suas forças do Kuwait, o que não ocorre. Um dia após o ultimato, vinte e oito Países, sob a liderança dos Estados Unidos, iniciaram os bombardeios à Bagdá, respaldados pela Resolução 678 de 29 de Novembro de 1990, que autorizou “os Estados-membros a utilizarem todos os meios necessários para fazer valer e implementar a resolução 660 de 02 de Agosto de 1990 e para restaurar a paz e a segurança internacional na região”. Essa ação militar só ocorreu depois da autorização da ONU, tornando-se uma ação legitimada e com credibilidade dentro do cenário internacional. Em Abril deste mesmo ano tem-se a Resolução 687, garantindo o cessar-fogo e as novas regras do relacionamento entre Iraque e demais Estados.
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