Religião e ciência nunca foram exemplos de grandes cooperadores na história mundial. Pelo contrário: no Brasil, já houve caso de um Procurador do Tribunal Eclesiástico publicar carta aberta ao Presidente da República ameaçando-o de excomunhão caso fosse sancionado projeto aprovando as pesquisas com células-tronco embrionárias. E tal radicalismo não é recente. Cientistas como Galileu Galilei enfrentaram resistências incomensuravelmente mais fortes contra seus certeiros descobrimentos na Idade Média, época em que a Igreja era a principal instituição vigente e gozava de poderes exorbitantes, tanto em sua própria esfera, quanto nas áreas econômica, cultural e principalmente política.