quarta-feira, 25 de maio de 2022
Papa Francisco se desculpa aos povos indígenas do Canadá e Primeiras Nações cobram por compensação
terça-feira, 9 de março de 2021
Volta ao Mundo em 7 Dias - Notícias de 01/03 a 07/03
- África
Na Nigéria, a libertação de quase 300 meninas foi comemorada nesta terça-feira (02). As meninas foram sequestradas em internato no noroeste do estado nigeriano de Zamfara, na sexta-feira (26/02) e foram libertas através da negociação liderada por funcionários do governo nigeriano. Através de um tweet, o presidente Buhari disse estar “satisfeito que sua provação tenha chegado a um fim feliz sem qualquer incidente”.
No sábado (06) o presidente egípcio Abdel Fattah el-Sisi visitou o Sudão para dar retorno às negociações sobre a barragem no rio Nilo. El-Sisi se encontrou com o chefe do Conselho Soberano, Abdel Fattah al-Burhan, no palácio presidencial, além de se reunir com o Primeiro-ministro Abdalla Hamdok, e o general Mohammed Hamdan Dagale, alertando sobre a continuidade do enchimento da represa no rio Nilo Azul pela Etiópia.
Na cidade de Bata, na Guiné Equatorial, 20 pessoas foram mortas e cerca de 600 ficaram feridas após uma grande explosão em uma base militar ontem, 07 de março. Segundo o presidente Teodoro Obiang, as explosões foram causadas por negligência de uma unidade militar “encarregada de armazenar explosivos, dinamite e munição no campo militar de Nkoa Ntoma”.
- Américas
Em El Salvador, os resultados preliminares das eleições legislativas, no dia 01 deste mês, demonstram a consolidação do poder de Nayib Bukele, presidente do país. O resultado aponta 65% dos votos ao partido Novas Ideias, dando ainda mais liberdade e poder ao atual presidente de El Salvador, que durante os seus 20 meses de mandato, tem agido através de decretos presidenciais, em razão ao bloqueio dos demais partidos e ao desenho do sistema político do país, que impede a monopolização do poder pelo presidente.
Nos Estados Unidos, a Polícia do Capitólio pediu ao Pentágono que prorrogue a missão da Guarda Nacional de proteger o Capitólio dos EUA por mais dois meses nesta quinta-feira (04). As tropas, compostas por cerca de 5.200 soldados, foram enviadas ao Capitólio depois do ataque em janeiro e estavam para se retirar no dia 12 de março. Já no dia 06 o senado aprovou o plano de ajuda do presidente Joe Biden de 1,9 trilhão de dólares, marcando a primeira grande vitória legislativa do mandato de Biden. Segundo Biden o plano “dará cheques a partir deste mês para o povo americano, que precisa desesperadamente da ajuda”, e o planejamento é de 400 bilhões de dólares sejam repassados em pagamentos únicos de US$ 1.400 para muitos americanos, com uma eliminação gradual começando para aqueles com renda anual acima de US $ 75.000, incluindo também 300 dólares por semana em benefícios aos desempregados, estendido para cerca de 9,5 milhões de pessoas desempregadas na crise.
- Ásia
Em desafio à ordem que proíbe reuniões públicas Bangkok na Tailândia, centenas de pessoas se reuniram neste sábado (06) para exigir a libertação dos líderes do protesto que pedia a renúncia do primeiro-ministro Prayuth Chan-ocha. Os tribunais tailandeses negaram pedidos recentes de fiança para alguns dos líderes de protesto presos.
Na China, duas declarações do principal diplomata do governo chinês, o conselheiro de Estado Wang Yi, chamaram atenção neste domingo (07): o diplomata declarou que o sistema eleitoral em Hong Kong deve ser melhorado para a estabilidade a longo prazo, dizendo que a reforma traria um “futuro mais brilhante” para a cidade, dando reforçando o plano chinês de reformar o sistema eleitoral de Hong Kong, revelado esta semana durante a sessão parlamentar anual do país, e que segundo a Reuters deverá acabar com o governo do território e garantir que os legalistas de Pequim estejam no comando. Além disso, Wang Yi pediu a remoção das “restrições irracionais” impostas à China pelos Estados Unidos e pediu cooperação entre os Estados. O conselheiro também declarou: “Espera-se que os Estados Unidos e a China se encontrem na metade do caminho e levantem as várias restrições irracionais colocadas à cooperação sino-americana até o momento o mais rápido possível, e não criem novos obstáculos artificialmente."
- Europa
Na segunda-feira (01), Nicolas Sarkozy foi condenado a três anos de prisão por corrupção e tráfico de influência pelo Tribunal de Paris. O Tribunal denunciou o ex-presidente francês (2007–2012) por “utilizar seu status de ex-presidente da República e as relações políticas e diplomáticas que teceu quando estava em exercício para gratificar um magistrado que atendia ao seu interesse pessoal”, apesar disso ainda cabe recurso sobre a sentença, que também foi imputada sobre seu advogado Thierry Herzog e o ex-advogado-geral (procurador) da Corte de Cassação, Gilbert Azibert.
No Reino Unido, o órgão regulador de concorrência abriu uma investigação contra a Apple no dia 04 deste mês, após denúncias sobre as condições injustas da App Store. Segundo a Autoridade de Concorrência e Mercados (CMA), a investigação deve revelar se a Apple tem posição dominante na distribuição de apps para iPhone e iPad no Reino Unido, além de investigar se a Apple "impõe condições injustas ou anticoncorrenciais aos desenvolvedores". A presidente do CMA, Andrea Coscelli, declarou que as "reclamações de que a Apple está usando sua posição de mercado para definir termos injustos ou que restringem a concorrência e escolha - potencialmente causando perdas aos clientes - merecem um exame cuidadoso".
- Oriente Médio
No Oriente Médio, o Iraque foi palco de dois acontecimentos: o ataque à base dos Estado Unidos em Ain al-Asad no dia 03 de março e a visita do Papa Francisco no dia 05 do mesmo mês. O ataque em Ain al-Asad foi confirmado pelas forças americanas e iraquianas e, segundo Washington, comandado pelas milícias apoiadas pelo Irã — cerca de dez foguetes atingiram a base na quarta-feira.
Ao contrário do que se pensava, a visita do pontífice não foi remarcada, e o Papa Francisco chegou ao Iraque no dia na sexta-feira. A visita, considerada de alto-risco, é um marco histórico já que o pontífice foi o primeiro a visitar o país. Além de visitar diversas cidades, como Mossul e Najaf, o Papa encontrou-se com o Aiatolá Ali al-Sistani no sábado, e agradeceu ao líder xiita “por erguer a voz em defesa dos mais fracos e perseguidos, afirmando que o sagrado é a importância da unidade do povo iraquiano”.
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
O Papa no Reichstag: o verdadeiro fundamento do Estado de Direito