quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Qual o futuro da Líbia?

* Etiane Caloy




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3 comentários:

  1. Acredito que haverá um governo provisório para cuidar da transição política na Líbia porque o país viveu durante muitos anos sob um governo ditatorial, logo passos para a democracia serão disformes.

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  2. A perspectiva de um conselho de governo constituído por líderes das principais unidades políticas, cidades ou tribos, organizado de modo que houvesse uma rotatividade de poder entre seus membros parece uma alternativa sensata e, acreditando nas boas intenções dos chamados rebeldes, realizável.
    Entretanto, penso que, se nos lembramos da tendência de se instalar governos títeres do ocidente após um conflito, percebemos que a instabilidade política e suas mazelas (guerra civil, autoritarismo, estagnação econômica e ingerência externa) logo vêm à tona, como nos casos do Afeganistão e do Iraque, ou deixam o conflito latente, como nas Coréias há mais de 50 anos.
    Assim, torço por uma posição pacífica das novas autoridades líbias em nome de seu povo (seja por meio de um conselho de governo ou eleições)ao invés da ingerência externa maquiada de boas intenções.

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  3. Um futuro nada bom para os povos da Líbia,temos grandes exemplos hoje no mundo como o Iraque e o Afeganistação,que de certa forma virou num barril de pólvara,com a insatisfação dos insurgentes e os atentados terroristas com carros e homens bombas. Querer democratizar os países muçulmanos a força e a a curto prazo,países estes com culturas diferentes e fundamentalismo religioso forte e centrado em culturas milenares,é a mesma coisa que querer unificar as tribos étnicas de um estado com ideologias totalmente distintas,dentro do CNT dos insurgentes líbios,existem várias ideologias que não falam a mesma língua,a pouco tempo um destes integrantes foi assassinado por causa de divergências internas dentro do CNT,então ficou muito complicado manter a ordem social e o Direito nesta sociedade,ou seja,necessita de um reconhecimento interno e uma unificação das tribos para que haja governabilidade neste estado de sítio,que por enquanto se encontra em arruaça,e isto sabemos que é muito complicado unir forças contrárias em um estado de guerra civil,o Egito está passando por estes problemas,as dificuldades são muitas. O ocidente podemos dizer que tem uma democracia consolidada,mas foram anos de luta,para que esta consolidação fosse fortalecida,foram muitas guerras para que isto acontecesse,sem falar que foi um processo longo de aperfeiçoamento com o passar dos tempos.
    Esta semana a OTAN,comunicou que dentro do CNT existem centenas de integrantes de facções terroristas dentre elas Jihad Islâmica,Al kaeda e demais outras facções terroristas todas infiltradas dentro deste contexto todo,e isto é o grande medo e problemão para o ocidente,a presença de terroristas destas facções entre os insurgentes líbios,que até então era desmentida pelos insurgentes líbios a presença destas facções,mas o próprio Kaddafi já havia advertido em um dos seus pronunciamentos a tv estatal da Líbia. Então pensando bem isto nada mais é do que a presença de uma raposa dentro do seu próprio galinheiro,que periga a qualquer momento,uma instalação de um governo fundamentalista islâmico,como o que aconteceu no final da guerra entre Soviéticos e Afegãos,em que os USA patrocinaram os Talibãs do Bin Laden,contra os Soviéticos e no final desta história,todos sabemos o desfecho desta ação,um governo fundamentalista islâmico cruel,quartel general da Al Kaeda no Afeganistação e atentado do 11 de setembro contra as Torres Gêmeas de Nova Yorque que deu pano para muitas mangas até hoje. Por isto que o governo brasileiro foi muito cauteloso e correto com a questão de reconhecimento do CNT,porque a Diplomacia Brasileira reconhece estados e não governo,a não ser em caso de golpe de estado que não foi este o caso da intervenção da Líbia,a mesma Diplomacia estar a esperar por uma posição acentuada de todos os países membros,na Assembleia Geral da ONU que acontece agora em setembro.

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