sábado, 5 de novembro de 2011

Entrevista com o Professor Andrew Traumann no Tela Mundo, em 03 nov. 2011


Dois territórios instáveis receberam uma carga de mudanças recentemente: a Líbia perdeu seu ditador e a Palestina foi aceita como membro pleno da UNESCO. E quem tem papel importante nessas duas situações é outro país: Estados Unidos.

No Tela Mundo de 03 de novembro de 2011 temos a participação do Professor Andrew Traumann comentando sobre a Líbia sem Khaddafi e a Palestina na Unesco. A apresentação é de Thomas Mayer. Para assistir ao programa acesse o seguinte link: http://www.youtube.com/watch?v=sefsioRC6Oc

Um comentário:

  1. Muito bom Andrew, seus argumentos foram a altura do assunto, não tenho dúvidas deste futuro incerto da Líbia, e quanto mais agora com este tal de CNT no poder e com a implantação da shari'a como sistema de governo vigente.
    É esperar para ver o que vai acontecer, o que torço é para que a Líbia não vire um barril de pólvora com uma possível guerra civil, muito comum depois de derrocadas de regimes déspotas desta natureza. Com relação à Palestina foi um avanço muito grande e não deixou de ser uma ótima estratégia do governo palestino para barrar os americanos e os israelenses que agem como se fossem o dono da razão e da verdade absoluta. O que temos acompanhado é que o poder americano de influência está em declínio e vem perdendo um pouco a sua credibilidade diante da comunidade internacional. Isto mostra o poder de ascensão do mundo multipolar como aconteceu durante o final do século IX e início do século XX na Europa. E isto me preocupa, pois geralmente as grandes guerras surgiram nestes segmentos da pluripolaridade dos estados, (equilíbrio de poder), ou seja, as alianças formadas a partir de interesses conjuntos e mútuos dos estados envolvidos, e a balança de poder entre ambos se ajustando conforme as necessidades dos membros desta plataforma arquitetônica.
    O possível avanço dos assentamentos de Israel como retaliação a aceitação da palestina na UNESCO mostra a incapacidade do mesmo de lidar com assuntos deste tipo, apenas alimenta o ódio e a ira a sua nação, sem ao menos observar e respeitar o desejo mútuo dos demais estados de quererem a Palestina livre, independente e aceita politicamente perante a ONU e aos demais organismos internacionais, ser reconhecida como um estado soberano e autônomo.

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