quinta-feira, 16 de junho de 2011

Em Busca de um bem comum


Juliana Pimentel Lago

Como consequência das constantes guerras entre os países europeus vizinhos, criou-se uma união econômica e política entre os Estados do continente, com o objetivo inicial de uma paz duradoura. Formou-se, assim, um tratado inspirado no plano Schuman, a fim de controlar a fabricação de armas, a indústrias de carvão e aço, que ficaria sob uma autoridade comum em 1951.

No dia 25 de março de 1957, foi assinado o tratado de Roma que criou a comunidade Europeia (CEE) e constituiu o mercado comum (livre circulação de pessoas, mercadorias e serviços entre os seus Estados-membros). A CEE foi substituída pela União Europeia em 1992, ano em que foram estabelecidas regras sobre a moeda comum e sobre a política externa e de segurança, sendo que somente em 2002 o Euro foi introduzido.

A União Europeia criou políticas externa e de segurança próprias, as quais proporcionaram maior poder econômico e de interferência nas questões mundiais, tendo papel fundamental em questões diversas, recorrendo à diplomacia e, quando necessário, por meio de iniciativas no domínio do comércio e pela operação de manutenção da paz para resolverem conflitos. Um exemplo desta atuação foi no ano de 2008, em que a UE serviu de intermediária no acordo de cessar-fogo entre Geórgia e Rússia, enviando observadores, auxiliando na ajuda humanitária às pessoas deslocadas pelos combates e organizando uma conferência internacional de doadores para a Geórgia. Ainda em 2008, na região dos Bálcãs, em sete países, foi financiado um projeto para construção de sociedades estáveis e, em dezembro, enviaram para Kosovo 1.900 policiais e juristas para a garantia da ordem e do cumprimento da lei no recém país autodeclarado independente.
Com o tratado de Lisboa, a EU criou a função de alto representante para os negócios Estrangeiros e a Política de segurança que tem a função de conduzir a política externa da União Europeia. O auto representante não tem o direito a representação externa da UE, isso cabe ao presidente do conselho Europeu, através do dialogo com países terceiros, expremindo as posições da UE nas organizações Internacionais que participam da Política externa e de segurança comum da União; Contribuindo para elaboração desta política, com propostas para o conselho e ao conselho de segurança e em seguida executa as decisões do conselho. A nomeação é feita através do conselho Europeu.
Em assuntos relacionados à manutenção da paz e da segurança (sejam regionais, sejam internacionais), ao estabelecimento de missão humanitária e sistema de solução de crises, depende-se das forças armadas que os países membros colocam à disposição, pois a UE não tem forças armadas próprias.
Sua relação diplomática com os Estados Unidos existe desde 1953, mas somente em novembro de 1990 que essa relação foi formalizada através da declaração transatlântica e a NTA (the New Transatlântica Agenda), forneceu bases para o relacionamento em dezembro de 1995.
A cooperação entre a UE e os EUA acorre através do diálogo constante e intenso, desenvolvendo reuniões de cúpula anual para o trabalho técnico em nível de peritos.
O NAT  juntamentecom o TEP (Parceria Economica Transatlântica), lançou em 2007 o conselho Economico Transatlântico (TEC). Com essa união os dois continentes tem maiores relações de investimetos com o mundo,  conseguem formar mais comécios bilaterais e ter melhorias na cooperação, na justiça, em assuntos internos (educação, ciência entre outros) e  hoje continuam a trabalhar juntos na gestão de crises civis e militares (prevenção de conflitos).
A UE tem uma politica com os seus vizinhos do Sul, no qual se visa boa governança e proteção dos Direitos , atraves do diálogo e de contribuições em dinheiro.  Uma parte importante desse apoio está no desenvolvimento social e economico, com a criação de ensino fundamental, médio e superior e também no desenvolvimento privado, isso tem mostrado uma maior abertura para as opurtuinidades e lutas pela mudança de governos repreensivos.
A Relção da UE com a América Latina e o Caribe iniciou-se em 1960 e 1970, como objetivo de obter reformas economicas e sociais, proporsionar um processo de integração regional, enfrentar os desafios de desenvolvimentos, que são considerados graves, pois o número de pessoas que vive na pobreza é muito grande, quase metade da população, promover democrácia e impulsionar o comécio e investimentos. A UE é o maior investidor estrangeiro na região.
Com os parceiros asiáticos, criou-se um reforço partnerships, que reflete em melhorias no equilibrio entre as relações economicas, politicas, sociais e culturais dos dois continentes.
Na ONU a UE tinha representatividade apenas com o país que ocupava sua presidencia rotativa, agora em 2011 foi aprovado os direitos da UE como um bloco, fazer intervenções, responder e fazer propostas oralmente e ter um assento entre os observadores (sem direito de voto).
A União Europeia conseguiu, ao longo dos anos, firmar os seus objetivos, erguendo a Europa das terríveis consequências das grandes guerras, apesar das crises que estão ocorrendo no momento com alguns de seu países membros. Ainda temos que considerar que, com tantos países envolvidos, a UE conseguiu algo que se considerava inicialmente muito dificil: fazer com seus membros deixassem um pouco os seus interesses egoístas de lado para pensar em um bem comum, para pensar efetivamente como um bloco - algo que não aconteceu, ainda, na América do Sul, Latina ou do Norte.


Juliana Pimentel Lago é aluna do 4º período do curso de Relações Internacionais do Centro Universitário Curitiba – UNICURITIBA.
  

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS



BBC- Brasil
Disponível em:

China Economic Net.
Disponível em:

DW- World.
Disponível em:http://www.dw-world.de/dw/article/0,,14977197,00.html>. Acesso em: 5 de Maio de 2011.


Europa. O portal da Europa.
Disponível em: http://europa.eu/pol/cfsp/index_pt.htm>. Acesso em 6 de Maio de 2011.

Europa.
O portal da Europa. Disponível em:http://europa.eu/index_pt.htm>. Acesso em: 5 de Maio de 2011.

European Union.
Disponível em: http://www.eurunion.org/eu/Foreign-Policy/Foreign-Policy.html>. Acesso em 11 de Maio de 2011.

Europa. O portal da Europa.
 Disponível em: http://europa.eu/pol/ext/index_en.htm>. Acesso em 11 de Maio de 2011.

Europa. Sínteses da legislação da UE.

European  Union.
 Disponível em: http://www.eurunion.org/News/eunewsletters/EUFocus/2006/EUFocus-LAC.pdf>. Acesso em 11 de Maio de 2011.

Member of the european commision.

Mundo vestibular.
Disponível em:

The American Pundit.
Disponível em:

União Européia. Congresso Nacional. Comissão Parlamentar conjunta do MERCOSUL.
Disponível em: http://www.camara.gov.br/mercosul/blocos/UE.htm >>. Acesso em: 5 de Maio de 2011.

Veja. Arquivo Veja.
Disponível em: http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/uniao_europeia/index.html>. Acesso em: 5 de Maio de 2011.

Um comentário:

  1. A União Européia de fato é um bloco que ao longo dos anos foi crescendo e se desenvolvendo a passos rápidos coisas que muitos países até hoje se quer conseguiu formar uma aliança ou até mesmo um pequeno bloco. Mas existem muitas diferenças ainda a serem vencidas tanto econômicas,culturais,como as de classes sociais e também de desenvolvimento,que dificilmente serão sanadas a curto prazo e até mesmo se é que serão mesmo resolvidas,por mais que tenham muitas diferenças entre boa parte dos países membros da UE,é importante observar uma união estável que tem entre estas nações envolvidas nesta integração,que pretende-se ser total em todos os âmbitos,áreas e aspectos do bloco e que aos poucos está acontecendo isto,vale salientar que tudo em geral ao meu ver,não será integrado,porque mesmo vindo de uma linhagem étnica ancestral,existem uma congruência entre estes povos que jamais vai desaparecer destas sociedades ao longo dos tempos. Mas a União Européia ainda falta um lider de ação,um chefe de estado maior que possa tomar a frente das decisões e negociações para a resolução de todos os problemas que ocorram no bloco,entre os países membros,ou com os países membros com países não-membros,se percebe esta dificuldade,esta falta de liderança deste bloco que é tão grande,e deveria sim ter uma liderança,por mais que tantas outras nações tenham poder de decisão conjunta,mas uma liderança é essencial em tudo,pelo menos para não depender da ONU e da intervenção americana,pois poder para isto a UE tem,falta apenas colocar em prática e acertar seus ponteiros.

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