Por
Daniel Muri
Aluno do Prof. Marlus Forigo
na disciplina de Ciência Política
do 1º per. de Relações Internacionais
Curitiba, 11 de setembro de 2001, data que tinha tudo para ser apenas mais uma fatídica terça feira na vida de um garoto de 12 anos que não via a hora de sair da aula, ir para casa e assistir a mais um episódio de Dragon Ball Z, seu desenho favorito. No colégio tudo normal, aulas assistidas, estudos em dia e é hora de ir para casa. Chego, ligo a televisão e para minha frustração meu desenho havia sido interrompido por um link ao vivo de Nova York, onde um grupo de barbados havia roubado um avião e o atiraram contra dois prédios. Na hora aquilo não significava nada para mim, meu maior pesar na época e fato que não esqueço até hoje é eu nunca mais ter conseguido recuperar aquele episódio.
Perto de se completar 10 anos do que podemos chamar de maior atentado terrorista da história, o povo norte-americano “ganhou de presente” a suposta morte do então líder do grupo, que assumiu a autoria dos ataques, Osama Bin Laden, o qual apesar de nascido na Arábia Saudita é sempre associado ao Afeganistão, país no qual recebeu treinamento dos Estados Unidos, para combater as forças invasoras soviéticas. Com a notícia de sua morte o povo entrou em êxtase, todos nas ruas, bandeiras tremulando, homens, mulheres, crianças, todos em uma única voz fazendo ecoar o hino da maior potência deste século.
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