quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Setembro de 1992 e o impeachment do "caçador de marajás"

* Etiane Caloy

Em setembro de 1992 a "geração cara-pintada" (como ficou conhecida), formada por estudantes brasileiros, sai às ruas para pedir o impeachment do então presidente Fernando Collor de Mello, acusado de corrupção e tráfico de influência.
O processo de impeachment foi aberto pela Câmara numa votação de 441 votos a favor, 38 votos contra e 23 ausências.


* Professora doutora de História do Brasil no UNICURITIBA
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terça-feira, 27 de setembro de 2011

HEGEMONIA: A DICOTOMIA DE PODER, A PARTIR DA VISÃO DE GRAMSCI.


Antonio Gramsci (1891-1937)

Ana Paula Lopes Ferreira

Ao longo deste ensaio discutiremos o conceito de hegemonia a partir da concepção de Antonio Gramsci, com o objetivo de mostrar brevemente como esse conceito pode definir as relações no âmbito interno dos Estados.
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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Campanha de outubro

Em primeira lugar, gostaríamos de agradecer a tod@s que contribuíram para o sucesso de nossa primeira campanha semanal, que teve como tema o "11 de setembro".

A nossa próxima campanha será sobre "integração latino-americana".

Estamos sugerindo os seguintes temas:
- a teoria política de autores como José Martí, Simon Bolívar, entre outros;
- a formação da comunidade regional do Mercosul;
- a integração educacional, com exemplos como o da Unila.

Gostaríamos que vocês sugerissem outros temas que gostariam de ver por aqui na nossa próxima campanha semanal, que ocorrerá entre os dias 22 e 29 de outubro.

As contribuições podem ser enviadas até o dia 20 de outubro, diretamente para @s professor@s, ou então pelo endereço internacionais@unicuritiba.edu.br
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terça-feira, 20 de setembro de 2011

A Europa e os desafios da esquerda


Fernando Marcelino

É uma grande esperança que uma verdadeira esquerda esteja novamente se levantando na Europa. Entretanto, de forma geral, a esquerda européia passa por uma encruzilhada. As recentes mobilizações em países como Grécia, Espanha e Inglaterra estão dizendo em alto e bom som um “Basta!” as políticas de austeridade que tendem a destruir o Estado de Bem Estar Social construído a partir do pós-guerra - e, por hora, nada mais. Em última análise se tem muito a perder e não se sabe em que direção avançar. Estas mobilizações expressam uma autêntica raiva que não consegue se transformar num programa positivo de transformação sociopolítica. É claro que estes movimentos estão dando uma contribuição decisiva na abertura de novos espaços de auto-organização, mas o que fazer quando o entusiasmo das multidões se esgotar trata-se de uma questão ainda em aberto. O que agrava esta situação é ainda a repolitização da extrema-direita que a cada manifestação popular ganha novos adeptos. É um momento de novas polarizações.  
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domingo, 18 de setembro de 2011

11 DE SETEMBRO, 10 ANOS DEPOIS E 2 TORRES A MENOS

Por
Daniel Muri

Aluno do Prof. Marlus Forigo
na disciplina de Ciência Política
do 1º per. de Relações Internacionais

Curitiba, 11 de setembro de 2001, data que tinha tudo para ser apenas mais uma fatídica terça feira na vida de um garoto de 12 anos que não via a hora de sair da aula, ir para casa e assistir a mais um episódio de Dragon Ball Z, seu desenho favorito. No colégio tudo normal, aulas assistidas, estudos em dia e é hora de ir para casa. Chego, ligo a televisão e para minha frustração meu desenho havia sido interrompido por um link ao vivo de Nova York, onde um grupo de barbados havia roubado um avião e o atiraram contra dois prédios. Na hora aquilo não significava nada para mim, meu maior pesar na época e fato que não esqueço até hoje é eu nunca mais ter conseguido recuperar aquele episódio.
Perto de se completar 10 anos do que podemos chamar de maior atentado terrorista da história, o povo norte-americano “ganhou de presente” a suposta morte do então líder do grupo, que assumiu a autoria dos ataques, Osama Bin Laden, o qual apesar de nascido na Arábia Saudita é sempre associado ao Afeganistão, país no qual recebeu treinamento dos Estados Unidos, para combater as forças invasoras soviéticas. Com a notícia de sua morte o povo entrou em êxtase, todos nas ruas, bandeiras tremulando, homens, mulheres, crianças, todos em uma única voz fazendo ecoar o hino da maior potência deste século.
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O INFERNO PÓS-ONZE DE SETEMBRO


Por
Mariana Hazt Lencina
Rebecca Regina Flecha Braschi

Alunas do Prof. Marlus Forigo
na disciplina de Ciência Política
do 1º per. de Relações Internacionais
    
            O que aconteceu no dia 11 de Setembro de 2001 o mundo inteiro sabe e ainda se choca quando são lembradas das milhares de pessoas inocentes que perderam a vida nessa manhã. Mas o que os Estados Unidos juntamente com seus aliados da OTAN fizeram depois desta data foi tão trágico como os atentados terroristas que marcaram essa manhã. Eles declararam a 'Guerra ao Terror', como uma forma, segundo eles, de combater o terrorismo no mundo. Porém, quantas pessoas morreram nessa tentativa de combate? E todas as vítimas eram, de fato, terroristas?
            O atentado terrorista às Torres Gêmeas do World Trade Center assustou o mundo e tirou a vida de 2.996 pessoas. O episódio é lembrado ano após ano, levando o mundo a voltar seus olhos para o local da tragédia em seu 'aniversário'. Mas por que o mundo não se volta contra as invasões dos Estados Unidos ao Afeganistão e ao Iraque? Não é possível generalizar e dizer que todas as pessoas que moram nesses países são terroristas. Então por que as invasões foram apoiadas como vingança aos mortos nesse atentado e ao terrorismo no mundo?
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ANTÍTESE DO 11 DE SETEMBRO

Por 
Maria Eugênia Rocha Tezza
Rayane Cardoso
Renatha Caggiano
Thaís Artigas

Alunas do Prof. Marlus Forigo
na disciplina de Ciência Política do 1º per. de Relações Internacionais

Durante a Guerra Fria foi público e notório o temor dos Estados Unidos com a expansão das ideias socialistas sobre as Américas, principalmente após a vitória de Fidel Castro em Cuba em 1959 e uma possível exportação da Revolução Cubana para o restante do continente.
Na mesma época, golpes militares foram acontecendo em vários países da América Latina. Coincidência? Não, esses golpes foram apoiados pelos EUA e a Operação Condor – uma aliança, envolvendo a potência do Norte, a CIA e a direita latino-americana. Um dos exemplos bem sucedidos desta empreitada foi o golpe militar chileno dado contra o governo constituído e liderado pelo General Pinochet.
Ao longo deste ensaio, irão aparecer vários fatos e informações baseadas no filme de Ken Loach, um dos onze diretores convidados para fazer uma série de filmes sobre o onze de setembro de 2011. Ken Loach faz uma abordagem paralela aos demais e relata sobre o 11 de setembro de 1973; a qual irá ser descrita aqui nos próximos parágrafos.
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Terroristas, os vilões do século



Por Marina Lombardi

Imagine um terrorista.

A não ser que você não tenha vivido o 11 de setembro, provavelmente o que te veio a cabeça foi a imagem de um homem, se não o próprio, muito semelhante a Osama Bin Laden.

Agora, e se essa pergunta fosse feita 10 anos atrás?

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BARACK OBAMA: MUITOS ERROS E POUCO OU NENHUM ACERTO

Por  

Luan Oliveira
Geissa Franco
Maivi Ramalho
  Aluns do Prof. Marlus Forigo
   na disciplina de Teoria Política do 2º per. de Relações Internacionais

Guerras e a pior crise econômica desde 29 pesam nos ombros do 44º presidente dos Estados Unidos, Barack Hussein Obama, o primeiro negro a ocupar o cargo na maior potência econômica e militar do planeta. Além de lidar com questões delicadas, caberá ao novo presidente "reinventar” um país abalado por oito anos desastrosos feito por Bush.
Teoricamente qualquer governo pós-bush seria visto como era dourada ou até mesmo a mudança que todos necessitavam, afinal pior não dava para ficar. Porém o discurso humano, fiel de caráter fraternal fizera com que nós realmente acreditássemos na mudança, afinal “Yes, we can”. Movidos por confetes, apoio da Oprah, Beyoncé cantando na grande valsa presidencial nós, nos deixamos levar e esquecemos a importante razão pela qual um presidente havaiano foi colocado no poder.
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sábado, 17 de setembro de 2011

TERRORISMO: INIMIGO OU PRETEXTO?


                             Por
                   Giovanni Couto
                   Roger Orlowski
 

          Alunos do Prof. Marlus Forigo
     na disciplina de Teoria Política do 2º per. de Relações Internacionais
  
As vésperas do aniversário de uma década do ataque que modificara completamente uma nação, o atentado de 11 de setembro de 2001, se mantêm bem vivo sob a figura do trauma, medo e ansiedade como é demonstrado por uma pesquisa realizada em solo americano pela revista Time, que revela que oito entre dez americanos esperam outro grande atentado. Este pessimismo se justifica quando se compreende que o terrorismo não é apenas um inimigo, mas é uma forma de luta, e como tal nunca será derrotada; é abjeta e efetiva para qualquer grupo político que pretenda atingir seus objetivos de forma violenta. É contexto que se insere a Al-Qaeda, uma organização que encontra em atos triunfo e visibilidade internacionais.
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CHOQUE DE CIVILIZAÇÕES OU O FIM DA HISTÓRIA?


Huíla Borges Klanovichs

Após o 11 de setembro, podemos observar várias mudanças no sistema internacional, com destaque para o surgimento do conflito entre os Estados Unidos e o mundo islâmico, mas será que estamos mesmo vivendo o que Samuel Huntington chamou “o choque de civilizações”?
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sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Inimigos da liberdade


Por Luiza Marie Ravedutti

Desde os anos 50, o termo Guerra ao Terror sempre foi pauta para os EUA. Terror ao socialismo, terror à crise econômica, terror à influência da revolução cubana, terror ao terrorismo. Através de sua grande influência mundial, os Estados Unidos possuem o dom de esconder embaixo do tapete todos os combates já realizados em prol de seus interesses. Bombas atômicas em Hiroshima e Nagazaki, financiamento de ditaduras em prol do capitalismo, ocupações como no Haiti, invasões como no Panamá, entre muitos outros fatos. Durante o mês de setembro, investiram fortemente na mídia, com noticiários, matérias e documentários para que o mundo não esquecesse o grande sofrimento dos americanos provocado pelo ataque às Torres Gêmeas que caíram em pedaçinhos e mais de 2.600 pessoas morreram. Uma tragédia, claro.
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Diretor Ken Loach e o 11 de setembro de 1973

Por Luiz Otávio Ribas

Para alimentar nossas discussões sobre o 11 de setembro, deixo como contribuição o vídeo de Ken Loach, chileno exilado na Inglaterra, em que estabelece um paralelo dos fatos de 1973 e 2001, Chile e EUA.


Fiquei emocionado com o argumento.
O povo chileno com suas palavras de liberdade e justiça, os governos estado-unidenses que não aprendem nada, as tragédias que se repetem, a solidariedade das vitimas.
Simples e arrebatador.

Luiz Otávio Ribas é professor de Introdução ao Estudo do Direito e Direitos Humanos no curso de Relações Internacionais no Unicuritiba.
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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

A legitimidade do Terror




Por Bruna Fritzen

Os atentados de 11 de Setembro já completaram seu décimo aniversário e o mundo continua focado na tarefa, um tanto inútil, de demonizar os indivíduos apontados como responsáveis pela sua execução. Essa cegueira generalizada impede uma análise do cenário geral e um reconhecimento de que as consequências do ataque se sobrepõem a este e que atribuir autoria, de forma total, é um empreendimento muito mais complexo do que parece. Historicamente, acontecimentos como o atentado de 2001 nos Estados Unidos (a destruição por fogo do Reichstag alemão, o episódio em Gleiwitz ou o bombardeamento americano no Golfo de TonKin) apresentam um fator comum: serviram para legitimar ações unilaterais e ilegais por parte dos governos - recrudescimento da máquina militar, invasão territorial, guerra e supressão de direitos individuais. Os ataques contras as Torres Gêmeas e o Pentágono serviram como justificativa para a Guerra ao Terror, as guerras do Iraque e Afeganistão, o terrorismo ideológico e a submissão da sociedade civil ao controle militar, mesmo que indiretamente, ferindo tanto o Direito Internacional da Carta da ONU, como o ordenamento jurídico americano e os direitos humanos de forma geral. Parece-me, portanto, que focar somente nos culpados do atentado em si acaba por ofuscar os autores de crimes muito piores.

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quarta-feira, 14 de setembro de 2011

OS AMERICANOS E O 11 DE SETEMBRO: QUEM SE IMPORTA COM O QUE ELES PENSAM?

Por
Geraldo Negro
Maria Carolina Nogueira
Rassius Garcia

Alunos do Prof. Marlus Forigo
na disciplina de Teoria Política,
do  1º per. de Relações Internacionais
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O 11 de setembro é um divisor de águas tanto na conduta norte americana em âmbito internacional como no posicionamento adotado pelo restante do mundo globalizado, em resposta a essa conduta. A partir do ataque às torres gêmeas, os Estados Unidos assumiram uma postura ofensiva e declararam estado de guerra preventiva ao “terror”, aumentando drasticamente as medidas internas de segurança e o combate a ameaças externas, sendo estas a justificativa para a violação do Direito Internacional e invasão de território estrangeiro.
A guerra preventiva transformou o Estado de Direito norte americano em Estado de exceção, permitindo ações que normalmente não são permitidas pela Constituição. Nesse Estado de exceção, formado por causa de uma suposta guerra declarada no momento do ataque às torres do World Trade Center, práticas como o uso moderado da força e o não direito de prisioneiros a um julgamento justo obtiveram legitimidade. Usando como justificativa a defesa do Estado contra o terrorismo, os Estados Unidos agrediram a soberania de vários países do Oriente Médio.
           Com esse claro desrespeito à autoridade e à independência de países como Afeganistão e Iraque, a população desses lugares se revoltou ainda mais contra os Estados Unidos, tendo exércitos desse país espalhados por todo o seu território, agindo com extrema violência, tanto com militantes extremistas quanto com os civis.
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Yes, we kill

Por Camilla Hoshino

A confirmação se espalhou rapidamente através das agências internacionais de notícias. De repente, os comentários sobre a realeza postados nas mídias sociais foram dando lugar a uma realidade um pouco mais sombria: se no domingo à noite o mundo foi dormir sonhando com o casamento do príncipe e da plebeia, na Inglaterra, acordou na segunda de manhã festejando a morte do vilão. Ironia ou não, o dólar também amanheceu em alta.

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terça-feira, 13 de setembro de 2011

Atentado terrorista mostra a fragilidade de uma superpotência



Juliana Pimentel Lago

No dia 11 de Setembro de 2001, 4 aviões norte-americanos de vôos domésticos foram seqüestrados por 19 passageiros incomuns, que deixaram seus assentos para fazerem o que haviam planejado, invadiram as cabines e tomando controle dos aviões.
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O mundo pós 11 de setembro: a ironia justificada de um ato desumano



Por Larissa Mehl

11 de setembro de 2001. Lembro deste dia até hoje. Tinha 8 anos e foi o dia que eu aprendi o que era um atentado. Lembro exatamente o que me foi dito. Terroristas árabes seqüestraram aviões e bateram com os mesmos em prédios, matando as pessoas que estavam dentro de ambos. O ato em si foi aterrorizante para mim. Não sabia que a verdade poderia ter distintas facetas e que poderia ser manipuladas por atores por trás da cortina, acreditava que a mídia era apenas um meio sem tendências, neutro. Mas por incrível que pareça o que me impressionou mais nas semanas seguintes não foram os árabes, eles não habitavam meus pesadelos. Ao invés disso, sonhava com os americanos, que logo após este horroroso incidente, começaram a odiar com toda alma os mulçumanos em geral. Assustei-me mais ainda, quando um mês depois, o presidente Bush invadiu o Afeganistão e um ano e meio depois o Iraque. Na minha cabeça de criança eu pensava que eles estavam indo lá para vingar cada pessoa que morreu no atentado . Mas na realidade, foi muito mais que isso. Segundo os dados, o ataque de 11 de setembro, matou mais ou menos 3 mil pessoas durante uma manhã. A guerra no Afeganistão já dura 8 anos e só nos primeiros 5  matou mais de 7 mil civis. A do Iraque também dura até hoje e já matou mais de 60 mil civis.  Estava enganada, vingança não era o objetivo de Bush. Qual seria então?

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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

2001-2011: uma década de crise



11 de setembro

Quando o mundo assistiu atônito aos ataques ao World Trade Center e ao Pentágono a conclusão imediata foi a de que nada seria como antes; afinal era a primeira vez que os Estados Unidos eram atacados em seu território e um dos símbolos do capitalismo ruía. Muitas análises se sucederam a esses acontecimentos, mas havia um coro quase unânime de que uma nova fase das relações internacionais se iniciava; do ponto de vista econômico a maioria dos analistas também previa que a estrutura da economia mundial seria atingida e seus reflexos se prolongariam por anos.
 
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domingo, 11 de setembro de 2011

Guerra ao Terror: a herança que o 11/09 nos lega economicamente

Por Ian Rafael  Flores



O dia 11 de setembro de 2011 é uma data sem precedentes na história mundial. A grande potência atacada no seu seio seja em um marco econômico ou num marco da defesa nacional. Pela primeira vez o terrorismo tem face, na figura de Osama Bin Laden, o inimigo revela-se, a Al-Qaeda e os governos que a ajudam, e as armas tem lugar para apontar, Iraque e Afeganistão, após a queda do rival antigo, a União Soviética. Em nome da paz e segurança mundiais, os EUA, escolhidos pelo destino, formam uma cruzada contra aqueles que ameaçam os valores ocidentais como um todo. A maneira mais clara é declarando guerra ao eixo do mal, ou seja, os Estados que estivessem colaborando com o terrorismo. Hipóteses e conspirações a parte, os americanos entraram novamente no terreno árido do Oriente Médio buscando enfrentar um inimigo, que apesar de ter nome não se apresenta de forma clara como um exército nacional.
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quinta-feira, 8 de setembro de 2011

ISLAMOFOBIA


Stephanie Gruszka Vendruscolo
Maria Fernanda Celli Schiochet
Henrique Pedro Serbena Glasmeye
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 Alunos do Prof. Marlus Forigo
na disciplina de Teoria Política, 
do 2º per. de Relações Internacionais

Os atentados ocorridos na manhã de 11 de setembro de 2001 foram um estopim para a deflagração da ‘‘guerra ao terror’’. Na semana que se seguiu ocorreram diversos incidentes contra mesquitas e lojas árabes além de ameaças e agressões físicas em solo norte-americano. Iniciou-se uma onda de intolerância cultural e religiosa motivada principalmente por um sentimento de vingança.  Foi necessário que o presidente George W. Bush pedisse que a população se acalmasse e fosse a uma mesquita em uma atitude de amizade e tolerância.
O revanchismo, no entanto, era apenas algo superficial, tais acontecimentos revelaram um problema ainda maior que estava arraigado em toda sociedade estadunidense, a ‘‘islamofobia’’. Um estudo realizado pelo Pew Forum, um dos institutos de pesquisas mais respeitados dos EUA, indicou que 38% dos americanos têm uma opinião negativa sobre o islã e os islâmicos, enquanto apenas 30% expressam uma visão favorável à religião (os restantes 32% não têm uma opinião formada sobre o assunto).*
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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

O Mundo Sofreu um Retrocesso

Juliano da Silva Cortinhas

O mês de setembro, há dez anos, passou a ter importância histórica para as relações internacionais. Em 11 de setembro de 2001, o maior ataque ao território continental dos Estados Unidos foi realizado com sucesso, fato que levou a uma grande alteração na política mundial. Tais mudanças podem ser vistas a partir de três eixos interconectados:
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11 de setembro de 2001

[thomas.jpg] 


* Etiane Caloy

 A polêmica foto do fotógrafo alemão Thomas Hoepker

Jovens, aparentemente indiferentes aos atentados de 11 de setembro.
Ao fundo, a fumaça que cobre os prédios de Manhattan.

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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

REFUGIADOS DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS


 por CRISTIANE GONÇALVES DE SOUZA


O conceito de refugiado como ele é conhecido hoje surgiu ao fim da 2ª Guerra Mundial, quando a quantidade de pessoas deslocadas por conflitos bélicos no planeta atingiu proporções jamais vistas.  De acordo com Convenção Relativa ao Estatuto de Refugiados de 1951 (alterada pelo Protocolo de 1967), deve-se outorgar o estatuto de refugiado a qualquer pessoa que "devido a temores fundados de ser perseguida por motivos de raça, religião, nacionalidade, ou por pertencer a determinado grupo social ou opiniões políticas, se encontre fora do país de sua nacionalidade e não possa ou, devido a tais temores, não queira recorrer à proteção de tal país” o documento se encontra em poder do ACNUR – Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados. Para garantir que pessoas pudessem viver em harmonia foram criadas desde a história antiga, leis que regessem o comportamento humano. Essas regras de conduta, direitos dos povos serviu e servem para orientar o mundo em que vivemos, por conta disso temos os Direitos Humanos, o Direito Internacional Humanitário e o Direito dos Refugiados que surgiram para regularizar a relação entre os povos e garantir dignidade e condições seguras e saudáveis à vida humana.
              Na atualidade, existe um novo tipo de refugiado. Os Refugiados do Clima. São as pessoas que fugiram de suas casas por causa das mudanças climáticas que tornaram suas vidas ameaçadas ou insustentáveis.
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Qual o futuro da Líbia?

* Etiane Caloy




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