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sexta-feira, 6 de agosto de 2021

Equipe Olímpica de Refugiados - a equipe esportiva mais corajosa do mundo

Por Amanda Victória Souza*

    As Olimpíadas de 2020, em Tóquio, marcam a segunda participação da Equipe Olímpica de Refugiados. A primeira,  nas Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro,  foi composta por 10 atletas provenientes de diversos países. Neste ano, a equipe é composta por 29 atletas de 10 países competindo nos mais diversos esportes. 
    Anteriormente, esses atletas que não possuem um país para representar podiam participar dos Jogos Olímpicos como atletas independentes, também sem qualquer tipo de representação do seu país de origem. Nesta categoria, porém, enquadram-se pessoas oriundas de países vetados pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) por diversas questões, e não exclusivamente refugiados. 
    A delegação de atletas independentes surgiu em 1992 motivada pelo veto à Iugoslávia em relação ao massacre ocorrido na Guerra da Bósnia. Diferentemente, a Equipe Olímpica de Refugiados foi criada em 2015 durante a Assembléia Geral das Nações Unidas, quando o presidente do COI, Thomas Bach, anunciou a criação em meio a cada vez mais altos números de refugiados pelo mundo inteiro, mas também como uma forma de honrá-los e prover esperança, além de um meio para o combate a xenofobia, afinal, os jogos são uma forma de integração de países e nações para cultivar a paz. Depois disso, diversos eventos esportivos internacionais aderiram a ideia e também criaram uma equipe especialmente para acolher os refugiados. 
    Para selecionar os atletas, o COI criou um programa de bolsas, que, atualmente, beneficia 56 atletas refugiados no mundo todo e a partir desses, baseado no seu desempenho esportivo e no seu antecedente pessoal, são selecionados para participar das Olimpíadas. Este ano, participam 25 atletas que foram selecionados desta forma e mais 4 outros que foram selecionados através da Federação Internacional de Judô. Depois da adesão e do sucesso nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, o COI, com o apoio da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), criou a Fundação Olímpica para Refugiados que pretende promover o esporte em comunidades de refúgio em diversos países como um meio de inserção de pessoas na comunidade, uma ajuda na criação de identidade, além de claro, incentivo à prática, o que já é feito em muitos campos de refugiados, como o que Anjelina Nadai Lohalith morou, no Quênia e que a incentivou a praticar corrida. Hoje, ela corre em sua segunda olimpíada. 
    Os atletas, naturalmente, são exemplos de superação. Superação ainda maior é a daqueles que motivados por perseguição devido à sua raça, religião, nacionalidade, associação a determinado grupo social ou opinião política, tiveram que deixar seus países, onde, em alguns casos, já tinham até certo reconhecimento em seu esporte, e migrar para outro país, pelo qual não podiam competir internacionalmente. A paixão pelo esporte, porém, não os deixava parar de treinar. É o caso de Abdullah Sediqi, um atleta olímpico de taekwondo que foi morar na Bélgica em 2017, mas já havia conquistado inúmeros prêmios internacionais competindo pelo Afeganistão; ou, Aker Al Obaidi, lutador de luta livre que pela influência de seu pai, dono de um clube de luta, iniciou seus treinos, mas recebeu proteção na Áustria, em 2016, quando fugiu do Iraque. 
    Representando os refugiados que vivem no Brasil, está o atleta judoca Popole Misenga, que disputa pela segunda vez um prêmio nos Jogos Olímpicos e que vive em terras latinoamericanas desde que disputou o Campeonato Mundial de Judô no Brasil, em 2013. Ele começou a praticar o esporte em um centro para crianças no Congo que o abrigou após a morte da sua mãe e afirma que o judô o ajudou a ter comprometimento e disciplina quando não tinha uma família para lhe apoiar. Popole mostra que o esporte traz esperança de um futuro melhor a todos, não só para refugiados recomeçarem uma nova vida em um local distinto e distante, mas também a quem precisa de inspiração para continuar. Além disso, em um futuro melhor, é essencial que a comunidade de refugiados do mundo se solidifique através da sua inserção na comunidade internacional como verdadeiros cidadãos apoiados por direitos como, inclusive, o de competir. 
    Se quiser acompanhar a equipe competindo, a ACNUR preparou um calendário com horários, atletas e modalidades: 

Referências
SEDA, Vicente. Após sucesso de iniciativa no Rio, COI cria Fundação Olímpica para Refugiados. Globo Esporte, 2019. Disponível em: <https://ge.globo.com/olimpiadas/noticia/apos-sucesso-de-iniciativa-no-rio-coi-cria-fundacao-olimpica-para-refugiados.ghtml>. Acesso em: 30 de jul de 2021.
GIANOLLA, Giulia. Tóquio 2020: 4 curiosidades sobre a abertura das Olimpíadas. Guia do Estudante, 2021. Disponível em: <https://guiadoestudante.abril.com.br/noticia/abertura-das-olimpiadas-de-toquio-2020/>. Acesso em: 30 de jul de 2021.
NETO, Virgílio Francesch. Atleta Olímpico refugiado acolhido pelo Brasil, Popole Misenga dá o recado: é preciso acreditar. Olympics, 2021. Disponível em: <https://olympics.com/pt/noticias/atleta-olimpico-refugiado-acolhido-pelo-brasil-popole-misenga-da-o-recado-e-prec>. Acesso em: 30 de jul de 2021.
Conheça os atletas refugiados que competem nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio 2020. ACNUR, 2021. Disponível em: <https://www.acnur.org/portugues/2021/07/09/conheca-os-atletas-refugiados-que-competem-nos-jogos-olimpicos-e-paralimpicos-de-toquio-2020/>. Acesso em: 30 de jul de 2021.
Página Oficial Time de Refugiados no Site da ACNUR. ACNUR, 2021. Disponível em: <https://www.acnur.org/portugues/timederefugiados/#_ga=2.267201870.1322478843.1627673431-1536856287.1621289205> Acesso em: 30 de jul de 2021.

*Amanda é estudante do curso de Relações Internacionais no UniCuritiba e faz parte da Cátedra Sérgio Vieira de Mello.


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terça-feira, 31 de março de 2020

Em pauta: Olimpíadas de Tóquio 2020+1 - a primeira da era moderna a ser adiada

Por Fernando Yazbek*



De quatro em quatro anos o mundo pára para assistir a essa tradição que é antecessora ao cristianismo e mais antiga até que os países que nela competem. Os Jogos Olímpicos, como expressão atlética do mais alto nível, chamam a atenção do público geral em proporções astronômicas: foram 2,5 bilhões de espectadores  da cerimônia de abertura do evento no Rio de Janeiro, em 2016. Mas é pela sua magnitude antiquíssima e universal que as olimpíadas captam mais ainda os olhares de historiadores e internacionalistas. Crê-se que por volta de 776 a.C. na Grécia Antiga se realizaram os primeiros jogos no santuário de Zeus, em Olímpia, como um festival esportivo e religioso. O evento era marcado pelas competições esportivas de luta e corrida, pelo caráter mitológico de homenagem aos deuses do Monte Olimpo e, principalmente, pela trégua universal entre as cidades-estado constantemente em guerra. Apesar do armistício e da fraternidade dos Jogos Olímpicos da Antiguidade, apenas cidadãos gregos podiam participar. Já na era cristã do ano de 393, os jogos foram suprimidos pelo imperador romano Teodósio I, que proibiu o paganismo da competição. 

          O marco moderno das olimpíadas foi a criação do Comitê Olímpico Internacional (COI) em 1894, que organizou a primeira edição da nova era dois anos depois em Atenas, Grécia. Os gregos tinham acabado de conquistar, em 1830, a independência do domínio turco e os jogos de 1896 foram uma maneira de resgatar a cultura clássica do país. Nesta primeira olimpíada moderna competiram 14 países. No Rio, em 2016, eram 206 delegações. As mudanças da geopolítica nesse século e quarto moldaram os jogos, impulsionados pelas tecnologias da revolução industrial e os esportes de massa, cancelados pelas guerras mundiais e boicotados pelos polos na Guerra Fria. Já se viu de tudo desde então: competições que eram mais políticas que esportivas, maratonista sendo atropelado em 2004, bola entrando no gol direto do escanteio em 1924, atleta negro faturando quatro medalhas de ouro na frente de Hitler em plena Berlim de 1936, o primeiro atentado terrorista considerado global em 1972 e o primeiro ouro olímpico para um pais da África em 1960 depois da descolonização. Nunca houve na modernidade, no entanto, um adiamento.

          O coronavírus, que ataca a China desde o final de 2019 e o ocidente desde o começo de 2020, contabiliza, até o momento, mais de meio milhão de infectados pelo mundo em todos os continentes. A Organização Mundial da Saúde (OMS) chegou a considerar a doença uma pandemia de dimensões apocalípticas. Baseado nas recomendações de segurança da OMS e no crescente número de vitimados pelo covid-19, o COI decidiu - no dia 24 de março - pelo adiamento de um ano dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Para entender as repercussões dessa decisão sem precedentes, entrevistamos dois jornalistas esportivos, um historiador e uma ex-atleta que falaram de cronograma, dos impactos históricos e esportivos, da punição por doping imposta à Rússia e de xenofobia nas olimpíadas.

          Daniel Emmendoerfer Castro é jornalista e trabalha na Folha de São Paulo desde 2015. Ele era o repórter designado para a cobertura do evento neste ano, pelo veículo.  Quando perguntado sobre como o COI atuou no processo de adiamento, o repórter olímpico ponderou que a decisão tomada com quatro meses de antecedência foi razoável, mas que o comitê falhou em não se posicionar ao lado dos atletas desde a eclosão da pandemia. Para ele, houve uma demora para admitir que poderia haver sim o adiamento, uma vez que queriam entregar a definição de uma nova data dos jogos (definida quase uma semana depois da postergação) junto à noticia da suspensão. Castro ressalta que se abre um precedente inédito com uma olimpíada realizada em ano ímpar, já que mesmo nos cancelamentos com as guerras se respeitou o quadriênio: “saindo do livro de regras, quebra-se um tabu”.

          De fato, houve muita demora na decisão do COI e, se não fosse pela pressão do governo japonês, “talvez demorasse mais”. Foi isto o que nos disse o jornalista Ayrton Batista Junior, da rádio CBN (Central Brasileira de Notícias) e do site globoesporte.com. Ele discorda de Daniel Castro de que se abre um precedente importante na história dos jogos olímpicos por se tratar, no contexto da pandemia do coronavírus, de um fato "absolutamente extraordinário". “Tusca Jr”, como é conhecido o filho de Ayrton Batista - três vezes presidente do Sindicato dos Jornalistas do Paraná e duas vezes secretário de estado de imprensa -, nos lembra do tenista paranaense Thiago Wild que contraiu o covid-19 no pré-olímpico. Sem o adiamento, Wild perderia todas as chances - ainda que remotas como frisou Batista - de participar dos jogos em Tóquio se fossem em 2020.

          Daniel e Ayrton concordam que um ano faz muita diferença na perfomance esportiva de um atleta de alto desempenho. Mas, por cada competidor reagir à sua própria maneira, não há como cravar que algum país se beneficiaria do adiamento no quadro de medalhas. O repórter da Folha frisa que atletas experientes têm a vantagem de conhecer melhor o próprio corpo, na mesma medida que esportistas mais jovens terão mais tempo para se desenvolver. Ele conclui, no entanto, que nunca saberemos os medalhistas de 2020 que, certamente, não serão os mesmos de 2021. Já o produtor da CBN Esportes nos alerta para a situação delicada das ginásticas com o adiamento. "Ter 19 anos é muito diferente de ter 20. O auge [do ginasta] é precoce e dura muito pouco”. Diferente é a situação do futebol masculino, em que só se permitem jogadores de até 23 anos. Resolve-se, facilmente, afrouxando o limite de idade para 24, afirmou Ayrton Batista Junior.

          Outro assunto que fez os colegas jornalistas discordarem foi a suspensão imposta pela Agência Mundial Antidoping (WADA, na sigla em inglês) à Rússia, proibida de ser representada em Tóquio 2020 e nos jogos de inverno de Pequim em 2022, além da Copa do Mundo do Catar nesse mesmo ano. “[O adiamento dos Jogos] não altera nada. Mesmo que a punição fosse apenas para os Jogos de 2020, deveria ser mantida porque o COI pretende continuar com o ano 2020 na marca do evento”, disse a “enciclopédia ambulante”, apelido carinhoso de Batista Jr. Para Daniel Castro, na antemão, a suspensão de Tóquio faz como que haja tempo hábil para haver julgamento da apelação russa na Corte Arbitral do Esporte, instância máxima do direito esportivo. Havia temores, para Castro, de que não houvesse julgamento. O adiamento dos jogos acabou, portanto, dando chances para que ocorresse a apuração. Havendo decisão - favorável ou contrária - quanto à Rússia, continua o repórter, acaba-se com a insegurança jurídica que paira sobre as federações, que tratam os russos cada qual de sua maneira. Ele finaliza reiterando que o cabo-de-guerra entre a Rússia, que se sente historicamente injustiçada, e os Estados Unidos, que lideram o lobby para punições severas a Moscou, só cria incertezas para todos do o universo esportivo.

          Batista Jr e Castro afinaram as respostas quando o assunto foi xenofobia. O  surto do novo coronavírus, motivo do adiamento dos Jogos Olímpicos de Tóquio2020 no Japão, teve seu epicentro na vizinha China. Apesar de não haver fronteira terrestre entre os países, o preconceito não respeita território. Muitos casos de xenofobia contra asiáticos foram registrados na Europa, Estados Unidos e América Latina desde a explosão da pandemia. Até mesmo Donald Trump, presidente da maior potência militar do mundo, se referiu ao covid-19 como “vírus chinês”. Gesto foi repetido no Brasil pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL), presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados e filho do Presidente da República, que deflagrou uma crise diplomática com o maior parceiro comercial brasileiro. Mesmo que a ignorância confunda um vírus com um ser humano, Ayrton Batista Junior recorda que “a comunidade esportiva sempre deu exemplos de solidariedade” e que os boicotes dos EUA aos jogos de Moscou em 1980 e da URSS à olimpíada de Los Angeles em 1984 foram promovidas por estados e governos, não pelo corpo esportivo. Daniel vê na xenofobia um grande mal do esporte globalizado, mas acredita que o mundo esportivo tem pautado causas sociais com maior atenção, haja visto a crescente onda de racismo que se observa em jogos de futebol por todo o continente europeu. Ele também acredita que o COI deve ficar vigilante quanto à intolerância, embora o próprio comitê internacional seja historicamente distanciado de tópicos como este. Por sua abrangência global, o COI proíbe manifestações políticas durante competições dos Jogos Olímpicos. Castro ainda sublinha preocupação na relação hostil que o Japão nutre de longa data com as próximas China e Coréia do Sul.

          O Blog Internacionalize-se também ouviu a ex-atleta, e também jornalista, Juliana Veiga. Ela cobriu os Jogos Olímpicos de Londres em 2012 e do Rio de Janeiro em 2016 na bancada do telejornal esportivo SportCenter, no horário nobre da emissora ESPN Brasil. Veiga, que é pentacampeã brasileira de snowboard, conhece bem os dois lados do jornalismo esportivo e por isto viu com bons olhos o adiamento já que “cuidar das vidas é prioridade, tanto de atletas quanto de jornalistas”. Disse que a demora na tomada de decisão era esperada, por haver infinitos fatores logísticos, esportivos e comerciais a serem costurados com a suspensão. A pioneira do surfe na neve no Brasil explicou que, mesmo que a quarentena, o distanciamento e o isolamento social - para frear o avanço do vírus - afetem os treinos, os atletas tem maior facilidade para ajustar a rotina e se recuperarem de lesão. Para ela, as Olimpíadas de Tóquio não trarão  grande prejuízo esportivo dos competidores, mas sim emocional da sociedade como um todo.

          Para finalizar, o Blog ouviu o historiador Andrew Patrick Traumann, doutor em História, Cultura e Poder pela Universidade Federal do Paraná. O adiamento dos jogos que seriam em 2020, diz ele, entra pra história com igual importância dos cancelamentos de 1916 em Berlim, 1940 em Tóquio (coincidentemente) e 1944 em Londres. O professor de Relações Internacionais do Centro Universitário Curitiba coloca as olimpíadas adiadas de Tóquio como mais relevantes historicamente que os boicotes de EUA e URSS na Guerra Fria, uma vez que os jogos aconteceram mesmo sem a presença deles. Traumann ainda vê a atual suspensão em prateleira mais alta de notabilidade em comparação com os atentados do grupo palestino Setembro Negro, que mataram 11 israelenses na vila olímpica de Munique em 1972. Os assassinatos não são tão lembrados pelo público em geral e fica restrito aos estudos das R. I. sobre o Oriente Médio, defende o professor, enquanto o cancelamento dos Jogos Olímpicos por conta da pandemia do coronavírus transcende essa bolha. O historiador parece discordar do repórter Daniel Castro quando diz que o adiamento é, inclusive, pior para a Rússia, porque retarda o cumprimento da punição.

            Jogos Olímpicos e política internacional sempre estiveram umbilicalmente ligados. Esta relação passou, além dos já citados atentados terroristas, boicotes na Guerra Fria e dos cancelamentos nas Grandes Guerras,  pelo desmembramento da URSS em 1991, quando Letônia, Estônia e Lituânia desfilaram em Barcelona (1992) com o hino do comitê olímpico. Em 2000, o mesmo COI, que abrigou os ex-soviéticos desgarrados, baniu o Afeganistão dos jogos de Sydnei em represália ao regime Talibã. As para-olimpíadas - modalidade de competição para deficientes físicos e amputados - teve sua criação no período que sucedeu a Segunda Guerra Mundial, porque havia uma enormidade de feridos pelo conflito. Exemplos da combinação político-esportiva dão uma lista extensa demais para se enumerar. O coronavírus soma a este panorama e, possivelmente, levaremos gerações para entender totalmente o impacto da pandemia nos Jogos Olímpicos e nas relações internacionais. 




*Fernando Yazbek é aluno do segundo período de Relações Internacionais do UNICURITIBA e também cursa Ciência Política na Universidade Federal do Paraná. Além de integrar a equipe de 2020 do Blog Internacionalize-se, também é responsável pelo Blog Democratiba - que discute os meandros políticos que interferem na vida esportiva do Coritiba Foot Ball Club, seu time do coração. 


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sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Pass the Flame, Unite the World.


Thiago Lopes

O título deste texto remete ao tema do revezamento da tocha olímpica para os Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004. Mas afinal, o fogo olímpico tem este poder?
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