A seção "Por onde anda" entrevista egressos do Curso de Relações Internacionais do UNICURITIBA sobre experiências acadêmicas, profissionais e de vida concretizadas após o término do curso e é coordenada pela Prof. Michele Hastreiter e pela Prof. Angela Moreira
Nome Completo: Gabriela F. Moulin Coelho
Ano de ingresso no curso de Relações
Internacionais: 2012
Ano de conclusão do curso de Relações
Internacionais: 2016
Ocupação atual: Trainee em finanças na
empresa Neodent.
Blog Internacionalize-se: Conte-nos um
pouco de sua trajetória profissional após a formatura no curso de Relações
Internacionais.
Gabriela Coelho:
Comecei a procurar oportunidades alguns meses antes de me formar: atualizando e
me cadastrando em sites como Linkedin, Vagas.com, Na Prática (um “braço” da
Fundação Estudar) e aberta a vagas em diferentes áreas de atuação. Uma das
empresas que me deram retorno foi a Neodent, que havia aberto seu primeiro
programa de trainee e em cuja vaga me apliquei através do Vagas.com.
Blog Internacionalize-se: Qual a lembrança
mais marcante do período de faculdade?
Gabriela Coelho: O ambiente
afiliativo. Conheci muita gente, fiz vários amigos e desenvolvi relações muito
importantes para o meu crescimento pessoal. Na faculdade você tem que cumprir
com certas obrigações e expectativas, mas muito menos se comparado ao ambiente
profissional de uma maneira geral: isso te dá liberdade e possibilidade para
(se) descobrir muito.
Blog Internacionalize-se: Quais
as aptidões e conhecimentos desenvolvidos no curso de Relações Internacionais
que mais o ajudam na sua profissão atual.
Gabriela Coelho: A visão
ampla e generalista, a capacidade de considerar e buscar conciliar vários
atores e influências sobre um sistema, buscar entender o que está por trás das
coisas “prontas e acabadas”.
Blog Internacionalize-se: Qual
foi a experiência mais desafiadora que já teve profissionalmente?
Gabriela Coelho: Conseguir a
vaga de trainee foi uma experiência extremamente estimulante e desafiadora por
si só, mas me inserir na área de finanças, entender os processos e o “Mindset”
do funcionamento da área como um todo é um aprendizado diário. Além disso,
graças ao programa, passei 3 meses na matriz do grupo, onde desenvolvi 2
projetos também na área de finanças. Estar sozinha em outro país a trabalho
pela primeira vez também foi uma experiência muito rica.
Blog Internacionalize-se: Qual conselho
deixaria para os nossos alunos?
Gabriela Coelho: Muita coisa não faz
sentido às vezes, mas isso não quer dizer que você não está no caminho certo.
Blog Internacionalize-se: Como é
o dia a dia do trabalho na Neodent? Que atividades desempenha?
Gabriela Coelho: Hoje eu
faço job rotation pelas áreas de
finanças: controladoria, contabilidade, tesouraria e T.I., então tenho alguns
projetos periódicos, por isso as atividades variam bastante, mas de maneira
geral sempre associadas ao departamento financeiro como um todo.
Blog Internacionalize-se: Como avalia o
movimento de fusões e aquisições internacionais como uma oportunidade para os
profissionais de RI? Entende que deverá haver um aumento de
oportunidades para os profissionais de RI no futuro?
Gabriela Coelho: Fusões
podem exigir adaptações drásticas de cultura na(s) empresa(s). Quando se fala
de multinacionais, as proporções são ainda maiores. Isso exige capacidade de perceber
e entender o impacto de diversas variáveis, muitas vezes culturais (no sentido
corporativo e antropológico), algo que praticamos muito no curso. Além dessa
capacidade de pensamento sistêmico, o desenvolvimento da comunicação e articulação
é extremamente valioso. Acho que essas são características comuns a muitos
alunos de RI, e com isso temos ganhado cada vez mais espaço e reconhecimento.
Blog Internacionalize-se: Que dicas ou
conselhos dariam para os alunos de RI que desejam seguir carreira no mundo
corporativo?
Gabriela Coelho: Eu tinha
muito medo de que o fato de ter feito estágios de duração relativamente curta e
em áreas diferentes fosse encarado como falta de comprometimento ou foco. Hoje
percebo que graças a cada experiência sou capaz de me inserir e me sentir
confortável em diversos contextos, me comunicar com as pessoas com backgrounds bem diferentes do meu e
entender suas expectativas e perspectivas. Então minha primeira dica é:
aproveite as oportunidades que fazem sentido para você, mesmo que você ainda
não saiba como elas serão úteis no futuro. A segunda dica é: trabalhe sua
autoconfiança. Somos ensinados a sempre buscar o feedback de outra pessoa: o professor, o colega do grupo, o
orientador. E essas orientações são importantes também, mas em muitos momentos
você vai ser a sua única segurança, então é bom saber que pode contar consigo
mesmo.
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