quarta-feira, 12 de julho de 2017

Por Onde Anda: Gabriela F. Moulin Coelho, Trainee em finanças na empresa Neodent


A seção "Por onde anda" entrevista egressos do Curso de Relações Internacionais do UNICURITIBA sobre experiências acadêmicas, profissionais e de vida concretizadas após o término do curso e é coordenada pela Prof. Michele Hastreiter e pela Prof. Angela Moreira






Nome Completo: Gabriela F. Moulin Coelho
Ano de ingresso no curso de Relações Internacionais: 2012       
Ano de conclusão do curso de Relações Internacionais: 2016
Ocupação atual: Trainee em finanças na empresa Neodent.

Blog Internacionalize-se: Conte-nos um pouco de sua trajetória profissional após a formatura no curso de Relações Internacionais.
Gabriela Coelho: Comecei a procurar oportunidades alguns meses antes de me formar: atualizando e me cadastrando em sites como Linkedin, Vagas.com, Na Prática (um “braço” da Fundação Estudar) e aberta a vagas em diferentes áreas de atuação. Uma das empresas que me deram retorno foi a Neodent, que havia aberto seu primeiro programa de trainee e em cuja vaga me apliquei através do Vagas.com.

Blog Internacionalize-se: Qual a lembrança mais marcante do período de faculdade?
Gabriela Coelho: O ambiente afiliativo. Conheci muita gente, fiz vários amigos e desenvolvi relações muito importantes para o meu crescimento pessoal. Na faculdade você tem que cumprir com certas obrigações e expectativas, mas muito menos se comparado ao ambiente profissional de uma maneira geral: isso te dá liberdade e possibilidade para (se) descobrir muito.

Blog Internacionalize-se: Quais as aptidões e conhecimentos desenvolvidos no curso de Relações Internacionais que mais o ajudam na sua profissão atual.
Gabriela Coelho: A visão ampla e generalista, a capacidade de considerar e buscar conciliar vários atores e influências sobre um sistema, buscar entender o que está por trás das coisas “prontas e acabadas”.

Blog Internacionalize-se: Qual foi a experiência mais desafiadora que já teve profissionalmente?
Gabriela Coelho: Conseguir a vaga de trainee foi uma experiência extremamente estimulante e desafiadora por si só, mas me inserir na área de finanças, entender os processos e o “Mindset” do funcionamento da área como um todo é um aprendizado diário. Além disso, graças ao programa, passei 3 meses na matriz do grupo, onde desenvolvi 2 projetos também na área de finanças. Estar sozinha em outro país a trabalho pela primeira vez também foi uma experiência muito rica.

Blog Internacionalize-se: Qual conselho deixaria para os nossos alunos?
Gabriela Coelho: Muita coisa não faz sentido às vezes, mas isso não quer dizer que você não está no caminho certo.

Blog Internacionalize-se: Como é o dia a dia do trabalho na Neodent? Que atividades desempenha?
Gabriela Coelho: Hoje eu faço job rotation pelas áreas de finanças: controladoria, contabilidade, tesouraria e T.I., então tenho alguns projetos periódicos, por isso as atividades variam bastante, mas de maneira geral sempre associadas ao departamento financeiro como um todo.

Blog Internacionalize-se: Como avalia o movimento de fusões e aquisições internacionais como uma oportunidade para os profissionais de RI?   Entende que deverá haver um aumento de oportunidades para os profissionais de RI no futuro?
Gabriela Coelho: Fusões podem exigir adaptações drásticas de cultura na(s) empresa(s). Quando se fala de multinacionais, as proporções são ainda maiores. Isso exige capacidade de perceber e entender o impacto de diversas variáveis, muitas vezes culturais (no sentido corporativo e antropológico), algo que praticamos muito no curso. Além dessa capacidade de pensamento sistêmico, o desenvolvimento da comunicação e articulação é extremamente valioso. Acho que essas são características comuns a muitos alunos de RI, e com isso temos ganhado cada vez mais espaço e reconhecimento.

Blog Internacionalize-se: Que dicas ou conselhos dariam para os alunos de RI que desejam seguir carreira no mundo corporativo?
Gabriela Coelho: Eu tinha muito medo de que o fato de ter feito estágios de duração relativamente curta e em áreas diferentes fosse encarado como falta de comprometimento ou foco. Hoje percebo que graças a cada experiência sou capaz de me inserir e me sentir confortável em diversos contextos, me comunicar com as pessoas com backgrounds bem diferentes do meu e entender suas expectativas e perspectivas. Então minha primeira dica é: aproveite as oportunidades que fazem sentido para você, mesmo que você ainda não saiba como elas serão úteis no futuro. A segunda dica é: trabalhe sua autoconfiança. Somos ensinados a sempre buscar o feedback de outra pessoa: o professor, o colega do grupo, o orientador. E essas orientações são importantes também, mas em muitos momentos você vai ser a sua única segurança, então é bom saber que pode contar consigo mesmo.


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