EDUARDO LUIZ SOINSKI
Não é de hoje que economistas e ambientalistas são “arqui-inimigos”: economistas visam o crescimento e desenvolvimento econômico, enquanto ambientalistas se preocupam em preservar a natureza, fontes de energia, recursos naturais e assuntos ligados à proteção do meio ambiente. Ambos tentam trabalhar em conjunto, um modismo atual da sustentabilidade, onde o equilíbrio é sempre instável entre crescimento e ambiente saudável. Sendo assim, para eles, trabalhar sozinhos rende mais frutos.
Desde a antiguidade o homem para se desenvolver utiliza os recursos naturais a seu favor como fonte de transformação do seu trabalho. Mas há quem diga que o homem pode conviver em harmonia com a natureza e aproveitar seus recursos sem prejudica-la. Esse homem é o índio, o qual continua sendo índio desde a antiguidade e continua vivendo do mesmo jeito até hoje, excetuando os que foram para as cidades grandes, em alguns casos.
Na idade média, florestas e mais florestas foram derrubadas para a construção de navios, os quais navegavam além-mar, descobrindo novas terras e povos, criando novas rotas de comércio e “intercâmbio” de produtos por todo o mundo. Durante a Revolução Industrial, o meio ambiente pagou um preço caro pelo avanço tecnológico e foi cada vez mais agredido pelo crescimento desenfreado do capitalismo. Indiferente de partir da iniciativa privada ou pelo Estado, as vantagens e confortos adquiridos por esse processo foram da população como um todo, porque o que é produzido tende a ser consumido.
Nessa nova era de proteção ambiental, qualquer produção envolve desperdícios que, de uma forma ou de outra, agridem a natureza, só que a natureza não é um obstáculo para o progresso humano. Não podemos esquecer que uma vez que dela dependemos para sobreviver, não é nada mais justo do que tratá-la com mais respeito para preservar seus recursos que não são ilimitados. A política de conscientização coletiva, onde preservar o meio ambiente em que se vive deve ser à base de um pensamento vigente, e que cada um deve fazer sua parte para a preservação, tem que ser mais rigorosa dentro do sistema. Outra questão importante para se tomar nota é o fato e a importância em destacar os instrumentos econômicos que agregam e inovam as políticas ambientais, e são de relativa importância ao ponto onde são criadas novas condições de preservar o meio ambiente e ao mesmo tempo tentar deter a Economia para não agir como bem entende. Assim a importância da Economia nas politicas ambientais tem que ser creditadas da mesma maneira que a conscientização em preservar o meio ambiente se faz jus em nossa sociedade.
Eduardo Luiz Soinski é aluno do curso de Relações Internacionais do Unicuritiba
Argumentos interessantes, ainda que minha linha de pensamento possa divergir em algumas partes.
ResponderExcluirA aparente dicotomia nas relações entre os interesses de economistas e e ambientalistas tem se tornado cada vez menor. Considerando o fato de que os estudos econômicos buscam compreender alguns fatos sociais, propondo formas de otimizar o uso de recursos, incluindo os naturais, digo que o trabalho dos ambientalistas, na busca por preservar o meio ambiente, garante a manutenção da "matéria-prima" para os meios de produção estudados e propostos por economistas.
O respeito à natureza nada mais é do que sinal de inteligência, uma ação que dará sustentabilidade às ações desta e de futuras geração, do contrário podemos presenciar uma definitiva catástrofe humana.