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terça-feira, 11 de maio de 2021

Unicuritiba é terceiro colocado no Jessup International Law Moot Court Competition


    Nessa última semana o Unicuritiba recebeu a ótima notícia de que sua equipe no Jessup International Law Moot Court, ficou entre as três melhores equipes do Brasil. O Jessup é a maior competição de Direito Internacional do Mundo, e simula um julgamento perante a Corte Internacional de Justiça, principal órgão judiciário da Organização das Nações Unidas (ONU), sendo organizada pela International Law Students Association (ILSA). A equipe, composta pelas acadêmicas de Relações Internacionais Fernanda Julian, Giseli Turmina Menegatt, Jennifer Carolina Leal, Maria Luiza de Oliveira e Marina Nascimento, e liderada pela Profa. Michele Hastreiter, conquistou o lugar de terceira melhor equipe do Brasil na competição.


    O Internacionalize-se teve o prazer de entrevistar as participantes da competição, que deixaram os seguintes depoimentos:

Giseli: Sem sombra de dúvidas, participar do Jessup foi uma das experiências mais desafiadoras da minha vida. Todo o processo, desde as leituras sobre como a competição funciona, até os tratados e artigos que lemos sobre o assunto, as inúmeras reuniões até nos fins de semana, a preparação para fase oral e escrita de memoriais, e tudo isso em inglês jurídico, me fizeram crescer muito. Hoje me sinto muito mais preparada para o que vier pela frente, mas nada disso teria sido possível sem o nosso trabalho em equipe e a orientação e confiança em nós que a professora Michele teve. Foram meses de preparação, de receios, prazos a cumprir e medo, mas tudo valeu muito a pena. É extremamente gratificante e recompensador ver o quanto nossa equipe foi evoluindo aos pouquinhos. Nada disso, teria sido possível sem todo o apoio que o grupo proporcionou, vou levar para o resto da vida cada aprendizado que tive com esse time. O Jessup é muito mais do que uma competição de direito internacional, é uma oportunidade de trabalhar em equipe, de se desafiar, compreender a importância da pesquisa e das atividades de extensão, de ter trocas e conhecer pessoas de vários lugares do mundo, é realmente uma experiência inigualável.

Jennifer: Desde o começo o JESSUP foi uma experiência desafiadora, para conseguir entregar o memorial no prazo trabalhamos até nos feriados de fim de ano. Mesmo nas férias, estávamos produzindo nosso memorial. Entretanto, o aspecto mais desafiador da competição foram os rounds. Nesses embates orais, nosso conhecimento dos fatos e do direito internacional eram testados, os juízes faziam diversas perguntas sobre nossos argumentos ao longo do nosso tempo de fala, o que me deixava muito nervosa. Foi muito gratificante conseguir ir, aos poucos, superando os receios e conseguir evoluir a cada round. Terminar a competição como terceira melhor equipe brasileira nas rodadas internacionais foi muito emocionante, pois todo o nosso trabalho teve seu reconhecimento. Ademais, criei um carinho enorme por nosso time, que sempre esteve se apoiando ao longo do caminho. Ao fim de tudo, ainda que por momentos eu tenha ficado desesperada com a competição, pretendo continuar participando do JESSUP com o nosso time. 

Fernanda: O ano passado foi um ano de desafios para todos, e com certeza o Jessup foi um dos mais difíceis para mim. Começamos o grupo em novembro e nos dedicamos ao máximo na escrita do memorial, abdicando das nossas férias para conseguir concluir o trabalho a tempo. Nas rodadas nacionais, pudemos entender realmente como as apresentações funcionavam: não precisávamos apenas apresentar o texto que preparamos, mas também responder as perguntas dos juízes que nos interrompiam a todo momento para testar se realmente tínhamos conhecimento a fundo do caso e dos fundamentos do Direito Internacional Público, tudo em inglês jurídico. Acabamos as rodadas nacionais em penúltimo lugar, o que poderia ter desmotivado o grupo, mas só foi um incentivo para mergulharmos de cabeça nos estudos e evoluir a cada apresentação. Ficar em terceiro lugar do Brasil nas rodadas internacionais é o resultado de todas as horas dedicadas à competição e é muito gratificante. Durante o Jessup eu fortaleci amizades, conheci pessoas novas do mundo inteiro, me diverti e aprendi muito, tanto pessoalmente quanto profissionalmente. Tive acesso a um conteúdo muito rico sobre DIP, e colocar em prática a pesquisa fez com que eu fixasse até os mínimos detalhes sobre os assuntos trabalhados no caso. Também aprendi a lidar com a frustração, cansaço e obstáculos, e vi o quanto o trabalho em grupo e o apoio emocional são importantes para conseguir seguir em frente. Nada disso seria possível sem as minhas companheiras e amigas no time, que fizeram um trabalho maravilhoso, e sem a professora Michele que, como sempre, nos orientou de forma impecável, foi muito além do seu trabalho e, principalmente, segurou as nossas mãos e nos incentivou quando tudo parecia que ia dar errado. A competição com certeza foi uma das experiências mais enriquecedoras da minha vida e sou grata pela oportunidade de ter participado.

Maria Luiza: Participar da maior competição acadêmica de direito do mundo, foi realmente uma experiência incrível. Após o processo de estudo do caso e aprofundamento das leituras durante dois meses. Iniciamos, em dezembro, o preparo dos dois memoriais, no qual representou um período de muita escrita e encontros durante até mesmo os recessos de Natal e Ano Novo. Acredito que a parte mais desafiadora de fato foram as rodadas, já que foram nelas que colocamos em prova os meses anteriores de preparação. Nas “rounds” tivemos que desenvolver a argumentação e a preparação perante os possíveis questionamentos dos juízes. Além da questão do idioma, já que toda a preparação e a competição em si, é realizada no idioma Inglês. O JESSUP foi uma experiência incrível e definitivamente importante para minha graduação. Ao participar dele, consegui trabalhar tanto os conceitos essenciais do Direito Internacional, como aprofundar meus estudos em um disciplina que sempre admirei. Tenho muito orgulho dos resultados que o nosso time alcançou! Sou muito grata às meninas do time, por todo o apoio e dedicação em conjunto. E claro, um agradecimento à Professora Michele que orientou e guiou o time de forma impecável!

Marina: Participar do Jessup 2021 foi um divisor de águas na minha vida, agora existe a Marina antes do Jessup e a Marina pós Jessup. Participar de uma competição tão renomada é um dos maiores desafios que já enfrentei, mas foi uma experiência tão gratificante quanto. Durante os 6 meses da competição eu criei mais uma família, foram meses de vídeos chamadas, áudios gigantes, textões, e principalmente apoio emocional, não teria conseguido fazer nada se não fosse pelas pessoas que me acompanharam nessa jornada. Através do Jessup pude aprender a importância da pesquisa e da organização, de estudar a teoria e a prática, da leitura e da oratória, e como a Prof. Michele brincava, de resgatar aquele sonho de criança de ser atriz e personificar um Estado, e a partir disso utilizar os melhores argumentos para persuadir os juízes que estão conversando com você. Apesar de todos os momentos difíceis, a competição é muito mais do que algo extremamente sério e sem diversão, muito pelo contrário, são momentos de descontração, onde você vai conhecer pessoas do mundo todo e vai fazer amizades para a vida. Estou ansiosa para participar novamente no Jessup 2022.

    O Internacionalize-se deixa aqui sua parabenização às participantes e à prof. Michele, que trabalharam muito para receber esse resultado merecido! Parabéns e sucesso! 

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