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terça-feira, 2 de julho de 2019

Acontece no UNICURITIBA: Grupo de Extensão "De Portas Abertas para o Mundo" realiza evento para celebrar o Dia Mundial do Refugiado





Por Vinícius Canabrava


No último dia 20/06 foi comemorado o Dia Mundial do Refugiado. À Assembleia Geral das Nações Unidas decidiu que a partir de 2001, todos os países deveriam celebrar esta data, mostrando respeito a coragem, perseverança e força que os refugiados têm ao deixarem seus lares de forma forçada.

Para incentivar isto, o grupo de extensão, De Portas Abertas Para o Mundo, que tem por objetivo integrar os refugiados e conscientizar as pessoas sobre o tema, promoveu uma festa cultural, na Rua Pagu, em Curitiba. Com a orientação do Professor Thiago Assunção, o evento contou com o apoio do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados e da Cáritas, organização da Igreja Católica para tratar com o tema.

A programação do evento permitiu que os refugiados, migrantes e brasileiros pudessem interagir, se aproximar e ter, principalmente mais empatia uns com os outros, algo primordial para quebrar barreiras. Para alcançar este objetivo o grupo utilizou de apresentações artísticas, desde poesia, músicas e dança, até mágica.

Para começar, o poeta angolano Moises Antonio,  recitou suas poesias que falam sobre migração, o autor já foi citado em diversos trabalhos acadêmicos e fala “tudo é terra, não importa se aqui ou lá”

 




 
Após ele, dançarinas típicas de cada região da Venezuela mostraram para o público como a dança se tornou uma forma de celebrar a cultura venezuelana em Curitiba e também como esta pode ser uma forma de resistência. Uma delas, em poucas palavras, conseguiu mostrar quão resistente o povo venezuelano é, emocionando o público.



Além destas atrações, umas das que mais empolgou as pessoas que estavam presentes foi a da cantora e instrumentista Ninoska Potella, da Venezuela, com a dançarina Meliarqui Ybarra, também venezuelana. Ybarra dançou ao som do joropo, gênero típico de seu país que de origem que foi entoado por Potella.

Assim, o evento conseguiu cumprir com sua função, criou um ambiente descontraído, onde todos puderam aproveitar e aprender, aliando a arte com o conhecimento e, assim, eliminando preconceitos.


*Fotos: Thiago Lisboa

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