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quinta-feira, 30 de maio de 2019

Acontece no UNICURITIBA: II SIMUNI - Simulação das Nações Unidas


A acadêmica Maria Eduarda Siqueira, do sétimo período de Relações Internacionais, participou do staff do evento de Simulação das Nações Unidas, e produzir um relato sobre a sua experiência, em especial, na Simulação do Conselho de Direitos Humanos da ONU com alunos do Ensino Médio. 

Confira!


MINHA EXPERIÊNCIA NO SIMUNI

Por: Maria Eduarda Siqueira

O Simuni – II Simulação ONU do UNICURITIBA, realizado entre os dias 16, 17 e 18 de maio, permitiu um momento de reflexão, de grande relevo nos movimentos do Brasil atual, acerca da importância da educação.  

Dividido em quatro frentes:
- Conselho de Direitos Humanos, cujo tema era o Refúgio na Atualidade;
-  Comitê Histórico do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que efocou A guerra do Golfo em 1990;
- Conselho de Segurança das Nações Unidas: Crise do Iêmen
- ECOSOC: A participação das empresas e da sociedade civil organizada no fomento à igualdade de gênero como forma de alcançar o Desenvolvimento Sustentável.

O evento, organizado pelo Curso de Relações Internacionais -  e, sobretudo, pelos Professores Gustavo Blum, Jannifer Zarpelon e Marlus Forigo, além da coordenadora Patrícia Tendolini Oliveira -  reuniu cerca de 100 estudantes de ensino médio e graduação a fim de promover o debate saudável e fomentar a importância das Relações Internacionais na tomada de grandes decisões.
Dentro do Conselho de Direitos Humanos, foi possível reunir 38 estudantes de ensino médio, a grande maioria no início de seu descobrimento acadêmico, para debater, além da Situação do Refúgio, a importância dos Direitos Humanos e da existência, dentro das Nações Unidas, de um órgão que trate disso. Três acadêmicos de Relações Internacionais conduziram a mesa diretiva – Maria Eduarda Siqueira, Tiago Viesba e Eliza Roman. Além deles, a Profa. Michele Hastreiter foi a Coach no Conselho, direcionando as discussões e tirando dúvidas dos estudantes.
Apesar das polêmicas, como a saída dos Estados Unidos do Órgão e a acusação de permitir que países com histórico de violação se tornassem membros, é inegável a positiva participação em cenário internacional do Conselho que se posiciona sobre questões como a atual situação da Venezuela, sobre a necessidade de serviços de saúde na África, a proteção às pessoas com deficiências, etc.
Durante o debate promovido na Simulação, os estudantes comentaram sobre os direitos dos refugiados de saúde, educação, moradia, documentação e dignidade humana, mas vale ressaltar que tais direitos não são aplicados somente aos refugiados e sim a toda a população mundial que, independentemente de seu local de origem e de residência, deve ter acesso a tais benefícios, como garante a Declaração Universal dos Direitos Humanos e preza o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas.
Ao longo das cinco sessões realizadas dentro da Simulação, os estudantes passaram também por um momento de crise: um barco de refugiados sírios naufragou na costa da Sicília e aguardava resgate. Pela demora na tomada de decisão, muitos refugiados sírios não sobreviveram ao caos do mar italiano e, apesar de fictícia, a situação retrata a realidade onde, diariamente, milhares de refugiados e demais seres humanos enfrentam o caos na busca por direitos que, infelizmente, são negados.

Em meio à análise do momento vivido, vale ressaltar que o debate, a liberdade de expressão e a educação são direitos humanos, que não deve ser negados a ninguém, independentemente de sua origem, cor, classe social, etnia ou orientação sexual. Dentro deste contexto, momentos promovidos objetivando a troca e a experiência educacional são capazes de proporcionar grandes aprendizados, além de acadêmicos, de vida.

Dessa forma, ao encerrar as atividades do Conselho de Direitos Humanos do SIMUNI, a mesa diretiva e os 38 estudantes que dele participaram, realizaram um minuto de silêncio em homenagem ás vítimas do naufrágio fictício mas também por todos aqueles que, diariamente, têm seus direitos violados.




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