tag:blogger.com,1999:blog-3073849632788561458.post3316733884990605268..comments2024-03-22T20:21:54.299-03:00Comments on Internacionalize-se: O blog de Relações Internacionais do UNICURITIBA: “Inside Job” – Um comentário sobre a verdade nua e crua da criseInternacionalizesehttp://www.blogger.com/profile/10811386599172013755noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-3073849632788561458.post-58497987455935472232011-04-21T12:36:06.788-03:002011-04-21T12:36:06.788-03:00Essa discussão, reforma do sistema financeiro, no ...Essa discussão, reforma do sistema financeiro, no meu ponto de vista, pode ser mais profunda e passar sim por outras áreas do conhecimento, como você destacou no artigo. Concordo com a sua posição.<br />Não consegui ver o documentário ainda, mas vou fazer algumas considerações gerais. <br />O modelo identificatório da sociedade ocidental (especialmente), institucionalizado atualmente, propõe e impõe ao homem, enquanto indivíduo social, o modelo de indivíduo que ganha e usufrui o máximo possível. Pode-se dizer que ganhar ($) está totalmente dissociado de função social, paradoxalmente à retórica neoliberal. Exemplo clássico: mercado financeiro. <br />Como esperar que o indivíduo social, no desempenho de suas atividades, seja íntegro e ético, enquanto o sistema, tal como se apresenta, não justifica os valores esperados? Parece que não encontramos respostas na significação imaginária da sociedade capitalista neoliberal que justifiquem tais valores. Como mudar isso, quando todo o universo de consumo, cassino, aparência, sucesso, competição, poder, permeia toda a sociedade e atinge os indivíduos desde as suas mais tenras fases de socialização?<br />Acredito que o que pode dar garantias à sociedade, em várias outras instâncias inclusive, é a própria sociedade, mediante mudanças nas suas próprias significações imaginárias. Como separar o mercado da sociedade? O mercado não é construído e institucionalizado socialmente?<br />Uma reforma no sistema financeiro internacional pode não ser garantia para evitar futuras crises, considerando toda a fluidez do sistema financeiro (vide os mercados derivativos) e as significações imaginárias da sociedade.<br />Isso não quer dizer que sou contrário a reforma do SFI, por razões mais imediatas, começando por reformas no sistema financeiro americano, ator principal do SFI. Porém, por outro lado, sou cético em relação a reformas mais profundas. Acredito que as reformas fiquem mais na retórica do que nas ações. As reformas ocorridas até agora são insignificantes. Será que o tempo decorrido desde a crise já não seria suficiente para ações mais concretas?<br />Talvez, apesar de tudo, essa crise financeira, como tantas outras crises que vivenciamos, não tenha sido suficientemente catastrófica a ponto de a própria sociedade querer mudanças. Querer mudanças nas suas próprias significações imaginárias. É uma discussão sem fim .... deixemos para outra oportunidade.<br />O acordo de Basiléia II não foi suficiente para evitar o colapso do sistema. Falhou, especialmente, na regulação e supervisão prudencial internacional. Agora, se discute, no âmbito do Comitê de Supervisão Bancária (Comitê de Basiléia), o acordo III, como conseqüência dessa crise, pretendendo corrigir as falhas verificadas no acordo II, acordo esse ainda não totalmente implementado por sistemas financeiros nacionais. Parece que a regulação está sempre atrasada e insuficiente (ou quer estar atrasada e ser insuficiente?). <br />É necessário se antecipar ao mercado, não só regulamentando, mas fiscalizando e, sobretudo, punindo, em tempo hábil, se for o caso.<br /><br />Beijos.Unknownhttps://www.blogger.com/profile/04685783272056636440noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3073849632788561458.post-77750126013118072452011-04-19T22:27:27.514-03:002011-04-19T22:27:27.514-03:00Algumas coisas me incomodaram nesse documentário. ...Algumas coisas me incomodaram nesse documentário. Uma delas é eles terem omitido o fato de que os anos que precederam a crise de 2008 foram os tempos de maior prosperidade de toda história da humanidade, e que isso se deveu em grande parte ao livre movimento de capital. O trecho em que o documentário indica que os investidores de Wall Street são freqüentadores de casas de prostituição não me parece cumprir nenhum propósito além do de demonizá-los. As questões referentes ao ensino da economia também me parecem suspeitas... Deveríamos aceitar a suposição de que os alunos das principais universidades norte-americanas aderem plenamente a que lhe é passado por esses professores "tendenciosos" e que são incapazes de questionar. Do contrário, desmascarariam seus mestres. Mas no geral o documentário é bastante interessante.Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/11193417368774234634noreply@blogger.com