Nos próximos dias, os países membros do Mercado Comum do Cone Sul
(MERCOSUL) e da União das Nações Sul-Americanas (UNASUL) realizarão reuniões de
alto nível para discutir as medidas a serem tomadas em resposta à ruptura da
ordem democrática no Paraguai, como foi por eles definido o impeachment do presidente Fernando Lugo,
ocorrido no dia 22/06. Em pauta, estará a aplicação de sanções econômicas,
prevista nos compromissos democráticos de ambas as organizações regionais. Nosso
objetivo neste breve artigo é estimar o quanto isso pode custar ao Paraguai, levando
em consideração o perfil das relações econômicas internacionais do país.
Complementarmente, ponderamos alguns fatores que podem moderar a resposta
dessas organizações e, portanto, reduzir os custos da ruptura. [...]
Artigo originalmente publicado em Mundorama – Divulgação Científica em Relações Internacionais por George Wilson dos Santos Sturaro, Professor do curso de graduação em Relações Internacionais da UNICURITIBA, em parceria com André Francisco Matsuno da Frota, mestrando em Ciência Política pela UFPR.
Dar para ver que no Paraguai não existe sistema burocrático,a burocracia lá é uma coisa muito simples em que dentro de 24 horas o parlamento resolve em um toque de mágica. É incrível como o sistema democrático é frágil,basta não ter sustentabilidade no parlamento,a famosa base aliada,para que tudo mude de um dia para o outro, e ocorra golpes brancos discarados desta natureza,que no entender dos estudiosos de Ciência Política e Política Externa teve legalidade,mas não obteve legitimidade,pois se quer houve espaço para que o acusado pudesse se defender. Em se tratando de Paraguai,aqui serei irônico,tudo pode acontecer porque este país passou anos sob o poder de "uma elite"(ditadura militar),que governou com mãos de ferro por várias décadas,foram um dos últimos países da América do Sul que "se livrou das ditaduras latinas",e atualmente vive sob pressão dos parlamentares opositores coloados. Aqui no Brasil demorou um bom tempo para que fosse deposto o ex-presidente Collor,que assim como Lugo também não tinha base de sustentação no Congresso,de repente caiu do trono,sem apoios e sem base Política,não há governo que resista no Sistema Democrático. Sou a favor da Democracia e dos meios como o Sistema Democrático age,mas temos que pensar que,quando estes meios é violado por uma oposição sem responsabilidade com a Estabilidade Política,aqui me refiro a oposição paraguaia,causa todos estes transtornos políticos,de integração e cooperação,assim como prejuízos econômicos de grande valia ao país que não é nada bom,para a nação e tampouco para seus vizinhos,que sofrem as consequências principlamente econômicas e Políticas.
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